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'No meu governo, não foi demarcada terra indígena', comemora Bolsonaro

Em conversa com apoiadores, presidente também celebrou ter retirado dinheiro de 'ONGs do MST'. 'Não tem mais MST', afirmou

Brasília|Sarah Teófilo, do R7, em Brasília

Presidente da República, Jair Bolsonaro
Presidente da República, Jair Bolsonaro Presidente da República, Jair Bolsonaro

O presidente da República, Jair Bolsonaro, comemorou nesta sexta-feira (11), em conversa com apoiadores, o fato de que nenhuma terra indígena foi demarcada desde que assumiu o governo, em 2019. "No meu governo, não foi demarcada nenhuma terra indígena. No meu governo, nenhuma terra indígena foi demarcada. Já temos 14% do Brasil demarcado", afirmou.

A política indigenista do governo é amplamente criticada por organizações e entidades que defendem os direitos dos povos indígenas. No ano passado, o presidente da Funai (Fundação Nacional do Índio), Marcelo Xavier, defendeu na Câmara dos Deputados a produção econômica em terras indígenas, algo criticado por ambientalistas. A exploração também é defendida pelo presidente.

Também a apoiadores, Bolsonaro celebrou ter retirado dinheiro do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra). "Não tem mais MST. Número de invasões é menos de dez por ano e resolvido rapidamente. Demos o porte de armas para o fazendeiro. Sempre defendi o povo bem armado", afirmou.

No Congresso Nacional, o governo ainda busca aprovação de projeto para ampliar o acesso a armas no país, uma grande bandeira da campanha do presidente da República na eleição de 2018. Está no Senado um projeto de lei que altera o Estatuto do Desarmamento, aprovado na Câmara dos Deputados em novembro de 2019, flexibilizando o acesso a armas por parte de CACs (caçadores, atiradores e colecionadores). Houve tentativa de aprovação da matéria no fim do ano passado, mas sem sucesso.

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