Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Publicidade

Pacheco e Lira prometem votações apesar de calendário eleitoral

Presidente do Senado e do Congresso negou que haja 'engessamento' do Poder Legislativo em ano eleitoral 

Brasília|Isabella Macedo, do R7, em Brasília

Lira e Pacheco chegam para sessão solene da abertura do ano legislativo de 2022
Lira e Pacheco chegam para sessão solene da abertura do ano legislativo de 2022 Lira e Pacheco chegam para sessão solene da abertura do ano legislativo de 2022

Os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), defenderam nesta quarta-feira (2) a capacidade do Congresso de entregar votações importantes apesar de 2022 ser ano eleitoral, o que promete gerar lentidão nas duas casas legislativas. Pacheco afirmou que o Congresso não pode deixar questões urgentes “em estado de latência”.

"Precisamos romper com o paradigma de que, em ano eleitoral, há um engessamento do Poder Legislativo. Precisamos compreender as dificuldades que enfrentamos, as necessidades que nós temos e, também, nossas responsabilidades. Não podemos deixar questões urgentes em estado de latência. Precisamos desde já trabalhar nos projetos que sejam de interesse do país, ainda que em ano eleitoral", disse o presidente do Senado e do Congresso no discurso de abertura dos trabalhos.

O ano dos congressistas, entretanto, deve ser tomado pelo calendário eleitoral. Apesar da previsão de eles discutirem projetos relevantes ainda em 2022, as atenções serão divididas com movimentações partidárias e de campanha. Pacheco, Lira e o presidente Jair Bolsonaro (PL), que também participou da sessão solene, destacaram a reforma tributária como uma das principais pautas deste ano.

A intenção do presidente do Senado é que a matéria volte a ser discutida já na primeira semana do ano legislativo. O mineiro, ex-companheiro de partido do presidente da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), Davi Alcolumbre (DEM-AP), firmou um acordo para que a comissão paute a proposta já nesta semana e o senador Roberto Rocha (PSDB-MA) faça a leitura do seu parecer. A reforma enfrenta resistência de estados, municípios e alguns setores da economia e o ceticismo de lideranças no Congresso sobre a viabilidade de avançar no tema em ano eleitoral.

Publicidade

Lira disse que o Congresso não caminhará a passos lentos neste ano. Ao encerrar seu discurso, o alagoano pediu empenho dos colegas antes das eleições de outubro.

"Concluo, presidente Rodrigo Pacheco, deputadas, deputados, senadoras, senadores e demais autoridades presentes, conclamando a todos que deixemos as eleições para outubro, deixemos os interesses políticos para outubro e agora trabalhemos com ainda mais afinco e unidos para aprovar as medidas que são tão necessárias para o país e para os brasileiros. As disputas e tensionamentos devem ficar para o momento de campanha. Agora o momento é de união e diálogo porque o país tem pressa", disse o presidente da Câmara.

Além da reforma tributária, Lira e Pacheco também defenderam a reforma administrativa e propostas para diminuir os efeitos da inflação na vida dos cidadãos, para combater a Covid-19, para diminuir o desemprego e reduzir o preço da gasolina.

Últimas

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.