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PCC planejou matar Sergio Moro no dia do segundo turno das eleições de 2022

Os criminosos tinham detalhes sobre o funcionamento do local de votação do senador; o projeto para matá-lo começou em setembro

Brasília|Augusto Fernandes e Gabriela Coelho, do R7, em Brasília

O senador Sergio Moro, ex-juiz federal
O senador Sergio Moro, ex-juiz federal O senador Sergio Moro, ex-juiz federal

O plano elaborado por membros da organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) para matar o senador Sergio Moro (União Brasil-PR) previa que ele fosse atacado em 30 de outubro do ano passado, data do segundo turno das eleições.

Segundo registros de conversas dos criminosos por aplicativos de mensagens, o grupo fez uma espécie de reconhecimento do local de votação de Moro, em Curitiba, e tinha uma série de detalhes, como quantos seguranças atuavam lá, em quais pontos não havia câmeras de segurança e qual seria a melhor rota de fuga

As informações constam na decisão da juíza Gabriela Hardt, da 9ª Vara Federal de Curitiba, que determinou a prisão dos criminosos envolvidos no plano de assassinato. Segundo ela, com o conhecimento do grupo sobre o local de votação do senador, fica claro que "foi cogitada alguma ação contra ele na data do segundo turno da eleição presidencial de 2022".

Além disso, segundo a investigação da Polícia Federal (PF), os membros do PCC começaram a tramar um atentado contra Moro e a família dele em setembro do ano passado. Segundo a corporação, os criminosos alugaram imóveis no mesmo bairro em que ele morava, em Curitiba, para poder monitorar a rotina da família.

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"Após o recebimento dos dados telefônicos e telemáticos verificamos que as ações para a concretização do ataque ao senador Sergio Moro iniciaram-se, efetivamente, em setembro do ano passado, justamente no período eleitoral, quando o atual senador era candidato ao cargo ocupado nos dias de hoje", constatou a PF.

A Polícia Federal identificou, ainda, que os membros da facção criaram códigos durante o planejamento do atentado contra Moro. Segundo a corporação, os criminosos se referiam ao senador como “Tokyo” e usavam o termo “Flamengo” para fazer menção ao sequestro.

Outra informação obtida pela Polícia Federal foi de que os integrantes do PCC chegaram a comprar veículos para ser pintados de preto, imitando viaturas policiais, com o intuito de facilitar o atentado contra o senador.

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