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PF investiga fraude em laudos para registro e porte de arma de fogo

Segundo a PF do Pará, esquema colocava armas nas mãos de pessoas 'cuja aptidão é duvidosa', pondo a segurança em risco

Brasília|Hellen Leite, do R7, em Brasília

Homem segura arma de fogo
Homem segura arma de fogo Homem segura arma de fogo

A emissão de laudos psicológicos fraudados para manuseio de arma de fogo é alvo de uma operação da Polícia Federal (PF) nesta quinta-feira (26) em Belém, no Pará. A ação foi batizada de Psiquê e cumpre três mandados de busca e apreensão contra suspeitos de integrar uma quadrilha especializada no crime de falsidade ideológica.

Segundo a investigação, os suspeitos emitiam laudos de aptidão psicológica sem a realização de consultas e testes exigidos por lei. De acordo com a PF, eles simulavam o atendimento dos requisitos previstos no Estatuto do Desarmamento para o interessado em obter a autorização de aquisição de arma de fogo na Polícia Federal.

"Essa prática, além de configurar os crimes investigados, cujas penas variam de dois a seis anos de reclusão e multa, contribui para a insegurança social, pois coloca armas nas mãos de cidadãos cujas aptidões para tal são desconhecidas", informou a PF.

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Em fevereiro deste ano, a Polícia Federal, com o apoio do Exército, realizou uma operação parecida no Rio de Janeiro. Na ocasião, foram cumpridos 27 mandados de busca e apreensão contra suspeitos de vender armas mesmo sem a documentação correta.

A investigação começou depois de denúncia sobre a existência de sistemática falsificação e uso de Craf (Certificados de Registro de Arma de Fogo) por pessoas que queriam ludibriar a fiscalização e portar livremente armas de fogo. Também eram falsificados certificados de registro, guias de tráfego e requerimentos para aquisição de arma de fogo e acessório.

O esquema envolvia despachantes, adquirentes, CACs (caçadores, atiradores e colecionadores) e comerciantes de arma de fogo que permitiam a compra ilegal de armas. Os vendedores entregavam os produtos sem a guia de tráfego válida e sem efetuar a conferência de autenticidade dos documentos.

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