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PGR é acionada para investigar caso que envolve ministro Milton Ribeiro

Titular da Educação afirmou em áudio que o governo federal deve priorizar pastores a pedido do presidente Jair Bolsonaro

Brasília|Plínio Aguiar, do R7, em Brasília

O procurador-geral da República, Augusto Aras
O procurador-geral da República, Augusto Aras O procurador-geral da República, Augusto Aras

A PGR (Procuradoria-Geral da República) foi acionada, nesta terça-feira (22), para investigar o ministro da Educação, Milton Ribeiro, que afirmou em áudio que o governo federal deve priorizar pastores a pedido do presidente Jair Bolsonaro.

As representações foram protocoladas pelo deputado estadual Carlos Gianazzi (PSOL-SP), às 13h39, e pelo senador Alessandro Vieira (PSDB-SE), por volta das 15h40. 

Por volta das 14h30, a PGR informou que não havia recebido, até então, nenhuma ação contra Ribeiro. Em nota, o órgão informou que qualquer representação acerca do tema que eventualmente seja protocolada "será devidamente analisada", e que as "providências cabíveis" serão tomadas.

"A Procuradoria-Geral da República não recebeu, até o momento, nenhuma representação decorrente de informações divulgadas em matérias jornalísticas que tratam de aspectos relacionados ao funcionamento do Ministério da Educação. Como de praxe, qualquer representação acerca do tema que eventualmente seja protocolada será devidamente analisada pela assessoria competente e as providências cabíveis tomadas e informadas nos respectivos autos", diz a nota.

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O ministro da Educação, Milton Ribeiro
O ministro da Educação, Milton Ribeiro O ministro da Educação, Milton Ribeiro

Congressistas usaram as redes sociais para cobrar de órgãos fiscalizatórios e pedir a convocação do ministro para dar explicações sobre o áudio em que ele afirma que o governo federal prioriza prefeituras cujos pedidos de liberação de verba foram negociados por pastores que não têm cargo na pasta.

No áudio, Ribeiro afirma que o governo federal deve priorizar pedidos de liberação de verba feitos pelos pastores Gilmar Santos e Arilton Moura.

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"Porque a minha prioridade é atender primeiro os municípios que mais precisam e, em segundo, atender a todos os que são amigos do pastor Gilmar. Porque foi um pedido especial que o presidente da República fez para mim sobre a questão de Gilmar. Apoio. Então o apoio que a gente pede não é segredo, isso pode ser [inaudível] é apoio sobre construção das igrejas", disse Ribeiro, em áudio revelado pelo jornal Folha de S.Paulo.

A reportagem procurou o MEC, mas não obteve retorno. 

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