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PGR envia relatório da CPI ao Supremo e pede providências

Entidade quer abertura de investigação sobre os acusados e envio de trechos do relatório à Justiça comum

Brasília|Renato Souza, do R7, em Brasília

O procurador-geral da República, Antônio Augusto Brandão de Aras
O procurador-geral da República, Antônio Augusto Brandão de Aras O procurador-geral da República, Antônio Augusto Brandão de Aras

A Procuradoria-Geral da República enviou ao STF (Supremo Tribunal Federal) o relatório da CPI da Covid-19. O documento enviado aos gabinetes dos magistrados da Corte pede abertura de investigação e aponta crimes de autoridades e de pessoas comuns. Entre os citados estão o presidente Jair Bolsonaro, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e o da Defesa, Braga Netto.

A PGR pede ainda que trechos do relatório que apontam crimes de pessoas sem foro privilegiado sejam enviados à Justiça comum. De acordo com informações obtidas pelo R7, o documento já está no gabinete de seis ministros. As ações ficarão sob relatoria das ministras Cármen Lúcia e Rosa Weber e dos ministros Luís Roberto Barroso, Nunes Marques, Dias Toffoli e Ricardo Lewandowski.

A CPI aponta 80 nomes que estão, pela investigação dos senadores, envolvidos diretamente com o agravamento e omissões da crise sanitária que atingiu o país com a chegada do novo coronavírus. Entre os indiciados estão representantes da Precisa Medicamentos, do plano de saúde da Prevent Senior e deputados federais, como Eduardo Bolsonaro, Osmar Terra, Bia Kicis, Carla Zambelli e Carlos Jordy.

A partir de agora, os ministros podem autorizar diligências solicitadas pela PGR, além de outras ações para aprofundar as investigações. A tendência é que depoimentos, documentos e oitivas da CPI sejam aproveitados para imputar crime aos acusados.

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