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PGR pede ao STF que mantenha prisão do ex-ministro Anderson Torres

A Procuradoria pediu ainda que a Polícia Federal seja oficiada para, no prazo de 30 dias, apresentar relatório parcial das investigações

Brasília|Gabriela Coelho, Do R7, em Brasília

Segundo a PGR, não houve nenhuma modificação da situação de fato ou de direito desde a decisão
Segundo a PGR, não houve nenhuma modificação da situação de fato ou de direito desde a decisão Segundo a PGR, não houve nenhuma modificação da situação de fato ou de direito desde a decisão

O subprocurador-geral da República Carlos Frederico Santos enviou ao Supremo Tribunal Federal uma manifestação na qual pede a manutenção da prisão do ex-ministro Anderson Torres, preso após os atos extremistas de 8 de janeiro. Torres nega participação em qualquer irregularidade.

A PGR pediu ainda que a Polícia Federal seja oficiada para, no prazo de 30 dias, apresentar relatório parcial das investigações, inclusive com a análise do material apreendido em decorrência das buscas realizadas.

Segundo a PGR, não houve nenhuma modificação da situação de fato ou de direito desde a decisão determinando a prisão preventiva. "Estando em curso as investigações, pendente a apuração de alguns contornos fáticos, a constrição cautelar da liberdade do investigado tem sido determinante para seu êxito", disse a PGR. 

Sobre a minuta de golpe encontrada na casa de Torres, para a PGR, ao contrário do que o ele já tentou justificar, não se trata de documento que seria jogado fora.

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"Estando, ao revés, muito bem guardado em uma pasta do Governo Federal e junto a outros itens de especial singularidade,como fotos de família e imagem religiosa", afirmou. 

Para a PGR, os atos apurados são graves e há indícios consistentes de conduta ilícita e que merecem a devida, célere a exauriente apuração, justificando-se a manutenção, por ora, da prisão.

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"Da mesma forma, permanecem presentes a probabilidade de que, em liberdade, Anderson Torres coloque em risco o prosseguimento das investigações, a colheita de provas e, por conseguinte, a persecução penal", disse a PGR. 

No pedido de revogação da prisão, a defesa de Torres defendeu que o ex-ministro não praticou qualquer crime. "O desenvolvimento das investigações demonstrou, de forma clara, a total ausência de evidências mínimas que permitam associar o requerente [Anderson Torres] aos fatos criminosos em questão, de modo a inexistir, hoje, qualquer circunstância fática que autorize a permanência da constrição cautelar de sua liberdade", afirmaram os advogados.

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