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PM do DF é suspeito de extorquir empresas de inspeção veicular

Oficial da corporação teria exigido R$ 3 milhões para não revelar irregularidades de companhias que prestam serviço ao Detran

Brasília|Jéssica Moura, do R7, em Brasília

Prédio do DPE (Departamento de Polícia Especializada), em Brasília
Prédio do DPE (Departamento de Polícia Especializada), em Brasília Prédio do DPE (Departamento de Polícia Especializada), em Brasília

A Polícia Civil do Distrito Federal realizou na manhã desta quarta-feira (5) uma ação para investigar o envolvimento de um oficial da Polícia Militar em uma série de crimes de extorsão contra empresários do ramo de licenciamento de veículos. A apuração preliminar da corporação aponta que o policial pode ter exigido até R$ 3 milhões das vítimas para não revelar documentos que comprovariam irregularidades no credenciamento das empresas junto ao Detran (Departamento de Trânsito).

A Justiça expediu um mandado de busca e apreensão cumprido na casa do suspeito, no Jardim Botânico. Segundo a Polícia Civil, os agentes vasculharam a residência à procura de mais indícios e provas da participação do militar nas ilegalidades. A investigação aponta que o policial seria "porta-voz" de um grupo criminoso suspeito de extorquir as empresas de vistoria veicular.

Os R$ 3 milhões exigidos pelo PM seriam repartidos entre os integrantes supostamente para reduzir os prejuízos do grupo quando o serviço de vistoria veicular foi terceirizado pelo Detran. Desde setembro do ano passado a atividade é realizada exclusivamente por empresas associadas. A polícia ainda apura se o valor foi efetivamente pago.

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A operação foi batizada de blackmail, termo em inglês usado para designar "chantagem" e "extorsão". Procurada pelo R7, a Polícia Militar ainda não respondeu. O espaço permanece aberto para que a corporação se manifeste.

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