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PM resgata cobra exótica solta por engano em mata do DF

Píton havia sido confundida com jiboia e solta em área de mata no Gama ; animal ficará no Batalhão Ambiental até segunda ordem

Brasília|Lucas Nanini, do R7, e Eliane Souza, da Record TV, em Brasília

Equipe do Batalhão Ambiental com píton resgatada no DF
Equipe do Batalhão Ambiental com píton resgatada no DF Equipe do Batalhão Ambiental com píton resgatada no DF

Homens do Batalhão da Polícia Militar Ambiental do Distrito Federal resgataram neste sábado (9) a cobra píton que havia sido solta por engano numa área de mata do Gama. A serpente de mais de dois metros estava em uma Área de Proteção Ambiental perto do Caub, no Riacho Fundo. Segundo a PM, o animal permanecerá no Batalhão Ambiental até segunda ordem.

Um grupo de ciclistas que passava pelo local avistou o animal e publicou a informação em um grupo de WhatsApp. Foram eles que passaram as coordenadas aos policiais para o resgate.

Por um erro de identificação, a píton foi confundida com uma jiboia, por isso foi devolvida à mata após ser resgatada pela Polícia Militar Ambiental, na última quarta-feira (6). A cobra estava em uma estrada quando foi resgatada pela equipe e solta em uma área de mata próximo ao local. 

A busca pela serpente mobilizou também equipes do Zoológico de Brasília e de outros órgãos ambientais da capital. A píton é considerada exótica, por ser originária da Ásia, podendo causar problemas graves ao ecossistema por estar fora de seu habitat natural.

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Píton, cobra exótica encontrada no DF
Píton, cobra exótica encontrada no DF Píton, cobra exótica encontrada no DF

“Isso pode levar, em tese, até a extinção de espécies em uma determinada região. Além disso, esses animais trazem bactérias e microrganismos que não estão presentes na nossa fauna, e possivelmente nossos animais não têm proteção contra eles. Por isso o problema de elas dominarem a região, como ocorreu nos locais nos Estados Unidos onde foram introduzidas. Hoje são uma praga em muitos estados americanos”, afirmou o biólogo do Instituto Vital Brazil e doutor em medicina tropical Claudio Machado.

*Colaborou Josiane Ricardo, da Record TV

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