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R7 Brasília

Polícia prende suspeito de armazenar pornografia infantil no Distrito Federal

Material encontrado foi apreendido e será periciado pelo Instituto de Criminalística; suspeito poderá cumprir até 10 anos de prisão

Brasília|Do R7, em Brasília

Policiais civis encontraram conteúdo de pornografia infanto-juvenil nos computadores do suspeito
Policiais civis encontraram conteúdo de pornografia infanto-juvenil nos computadores do suspeito

A Polícia Civil do Distrito Federal prendeu na manhã desta quinta-feira (23) um homem suspeito de armazenar em dispositivos eletrônicos conteúdo associado à pedofilia. A corporação vinha monitorando o suspeito, que mora no Lago Norte, região nobre de Brasília. No local, a equipe da Delegacia de Repressão a Crimes Cibernéticos (DRCC) encontrou também R$ 32.500.

A prisão faz parte da operação “Danger Zone” ('zona de perigo', em tradução livre), que tem por objetivo reprimir os crimes de aquisição, compartilhamento ou armazenamento de material pornográfico envolvendo criança ou adolescente na internet. 

O material encontrado com o suspeito foi apreendido e será periciado pelo Instituto de Criminalística da PCDF. Pela prática do crime de armazenamento e disponibilização de pornografia infanto-juvenil, o suspeito poderá cumprir até 10 anos de prisão.

Número de presos por pornografia infantil cresce 72% no Brasil

Em média, uma pessoa foi presa por dia no último ano por envolvimento com a produção, a distribuição e o armazenamento de pornografia infantil no Brasil. Em 2022, a Polícia Federal realizou 447 operações em todo o país e prendeu 313 pessoas, um aumento de 72% em comparação com 2021, quando 181 pessoas foram autuadas pelo crime em 313 operações.


Para o doutor em direito penal pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP) Matheus Falivene, o principal meio de atuação de combate ao crime de pornografia infantil no país é a repressão criminal. Ainda de acordo com o especialista, as ações de prevenção e de combate devem partir do Poder Executivo, especialmente do governo federal.

“Temos delegacias especializadas, tanto na Polícia Civil quanto na Polícia Federal, para reprimir esse tipo de conduta. Porém, faltam mais campanhas de conscientização em relação à proibição da pornografia infantil e suas consequências, até para evitar também que crianças sejam vítimas dessa conduta”, comenta.

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