Torcedores presos serão encaminhados a carceragem do Departamento de Polícia Especializada
Elza Fiúza/ABrA polícia prendeu três integrantes da torcida organizada do São Paulo, acusados de participar da agressão a um torcedor do Flamengo, minutos antes do início da partida entre os times neste domingo (18), na área externa do Estádio Nacional Mané Garrincha. O torcedor foi levado pelo Corpo de Bombeiros ao Hospital de Base do DF, onde recebeu atendimento e segue internado.
Entre os agressores está Genivaldo da Silva, de 34 anos, que segundo a Polícia Civil é presidente da torcida organizada Independente, do São Paulo. Os outros dois detidos são Moisés Oliveira Paulino, 46 anos, e Ricardo Alves Maia, 37. Os três moram no Estado de São Paulo e estão na carceragem da 5ª Delegacia de Polícia na área central de Brasília. Eles devem ser transferidos na tarde desta segunda-feira (19) para o Departamento de Polícia Especializada.
A Polícia Civil informou que os detidos foram enquadrados no crime de lesão corporal grave. Os três autuados têm passagem pela polícia. Genildo da Silva já cumpriu pena de nove anos e seis meses por roubo, Moisés Oliveira Paulino tem registro por tráfico de drogas, roubo e homicídio, e Ricardo Maia foi processado por roubo, mas absolvido.
Já o torcedor do Flamengo agredido está se recuperando de uma cirurgia feita durante a madrugada desta segunda-feira (19). Ele teve a mandíbula fraturada e está em estado estável, sem correr qualquer risco. O Hospital de Base de Brasília informou, ainda, que os ferimentos no rosto e na testa foram leves e sem gravidade.
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Em nota, o GDF afirmou que as forças de segurança pública do Distrito Federal não vão tolerar atos desse tipo. A Secretaria de Segurança disse que age de forma preventiva, pois antes de cada partida, representantes das torcidas organizadas são chamados a firmar termos de ajustamento de conduta, com a participação da Polícia Militar e do Ministério Público do DF.
As regras são claras e pactuadas previamente, de acordo com o GDF. Portanto, os responsáveis podem ser responsabilizados caso fique comprovado o descumprimento do acordo.
A Polícia Militar informou que mais de 600 homens aturam na segurança do estádio neste domingo (18). Houve ainda outros 400 homens do corpo de segurança privada.