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PT entra com ação contra PL por impulsionamento de conteúdo eleitoral

Partido de Lula afirma que PL gastou R$ 742 mil para impulsionar jingle 'Capitão do Povo' às vésperas da convenção

Brasília|Sarah Teófilo, do R7, em Brasília

Presidente Jair Bolsonaro durante a convenção nacional do PL, no Rio de Janeiro
Presidente Jair Bolsonaro durante a convenção nacional do PL, no Rio de Janeiro Presidente Jair Bolsonaro durante a convenção nacional do PL, no Rio de Janeiro (DHAVID NORMANDO/FUTURA PRESS)

A federação Brasil da Esperança, composta pelos PT, PV e PCdoB, entrou com uma representação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra o Partido Liberal (PL) por suposto impulsionamento irregular de conteúdo eleitoral. Na ação, o PT questiona a divulgação de conteúdo em 22 e 23 de julho, às vésperas da convenção que confirmou a candidatura à reeleição do presisidente Jair Bolsonaro, no último domingo (24).

A legenda do presidenciável Luiz Inácio Lula da Silva cita principalmente o jingle de Jair Bolsonaro que trata o presidente como "Capitão do Povo" e diz que ele "vai vencer de novo". A representação diz que o PL gastou R$ 742 mil em 15 anúncios com o mesmo conteúdo, diferenciando-se apenas na duração dos vídeos e dos estados para os quais são direcionados.

O PT pede ao TSE que seja determinada a interrupção do impulsionamento feito pelo PL; que a sigla seja condenada a pagar multa em valor equivalente ao dobro da quantia gasta com o impulsionamento; e que seja apurada a origem dos recursos gastos.

Segundo a sigla, "o resultado dessa estratégia de comunicação foi, ao fim, a veiculação dos vídeos em todas as unidades da federação, com o alcance de mais de 81 milhões de visualizações em seus conteúdos no período de 72 horas". "

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O partido alega que a situação configura violação de regra de propaganda no período de pré-campanha, quando é exigida a "moderação de gastos". De acordo com o PT, nenhum outro partido chegou perto do que gastou o PL com impulsionamento na pré-campanha, alegando que a legenda de Bolsonaro "gastou 143% do que foi gasto por todos os demais nove partidos que formam as dez maiores bancadas na Câmara dos Deputados em 8 meses".

Para o PT, a prática precisa ser considerada "como uma afronta ao normativo eleitoral que exige o respeito a moderação de gastos". Procurado pela reportagem, o PL informou que vai responder nos autos.

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