O Partido dos Trabalhadores (PT) anunciou que os deputados Rubens Pereira (MA), Rogério Correia (MG) e Jandira Feghali (RJ) serão os membros titulares da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro. A posição foi oficializada nesta quinta-feira (11) pelo líder do partido na Câmara, Zeca Dirceu (PR). Os suplentes serão os parlamentares Arlindo Chinaglia (SP), Carlos Veras (PE) e Delegada Adriana Accorsi (GO).
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O partido ainda precisa indicar os membros titulares e suplentes pelo lado do Senado, o que deve ser anunciado pelo líder do partido na Casa, Jaques Wagner (BA). Inicialmente, a base do governo era contra abertura da investigação, mas acabou cedendo à pressão e passou a apoiar a leitura do requerimento de criação do colegiado.
O vice-líder do governo no Congresso, o deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ), chegou a dizer que os aliados do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) entrarão na briga também pela presidência e relatoria da CPMI.
A estratégia do governo vai apostar nas convocações de personagens centrais do episódio de depredação das sedes dos três poderes, como o ex-ministro da Justiça Anderson Torres, preso desde 14 de janeiro por suspeita de omissão nos atos de vandalismo. Outros nomes que os governistas pretendem convocar estão sendo investigados pelo Supremo Tribunal Federal (STF), como financiadores ou participantes dos atos.
Manifestantes contrários a vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) furaram o bloqueio realizado na Esplanada dos Ministérios pela Polícia Militar do Distrito Federal, na tarde desta domingo (8).
Os militares do GSI que estavam no Palácio do Planalto no momento do ataque e que aparecem em imagens interagindo com os extremistas também podem ser ouvidos na comissão.
Nas redes sociais, os parlamentares repercutiram a indicação. Rubens Pereira afirmou que a comissão vai ter investigações amplas para apurar a responsabilidade de quem participou, promoveu e idealizou os atos. Já Rogério Correia, agradeceu e disse que terá comprometimento durante os trabalhos. A deputada Jandira Feghali ainda não tinha se pronunciado até o fechamento dessa reportagem.