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Queiroga: 'Direito à vida e direito à liberdade são indissociáveis'

Declaração vem após o ministro da Saúde dizer ser 'melhor perder a vida do que a liberdade' ao não aderir a passaporte vacinal

Brasília|Bruna Lima, do R7, em Brasília

Ministro da Saúde volta atrás e diz que "o direito à vida e à liberdade são indissociáveis"
Ministro da Saúde volta atrás e diz que "o direito à vida e à liberdade são indissociáveis" Ministro da Saúde volta atrás e diz que "o direito à vida e à liberdade são indissociáveis"

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, voltou atrás na declaração de que seria "melhor perder a vida do que a liberdade", frase dita durante explicação para a não adesão à recomendação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) de cobrar vacinação dos viajantes com destino ao Brasil. Nesta quarta-feira (8), o médico afirmou que "o direito à vida e o direto à liberdade são indissociáveis". 

A nova declaração foi feita durante evento de homenagem e premiação das melhores iniciativas da Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência no SUS. As ações foram inscritas no Plano Viver sem Limites, em razão da comemoração de dez anos da política pública. "A defesa da vida desde a sua concepção e a liberdade. Isso é viver sem limites", afirmou Queiroga. 

Desta vez, o ministro não chegou a mencionar a fala polêmica em que priorizava a liberdade em detrimento da vida, feita no dia anterior, ocasião em que Queiroga parafraseou o presidente da República, Jair Bolsonaro, para tentar justificar o motivo pelo qual o Ministério da Saúde não adotaria a cobrança da vacinação nos desembarques no país. "Não se pode discriminar as pessoas entre vacinadas e não vacinadas para, a partir daí, impor restrições", defendeu o ministro, na terça (7). 

Apesar das declarações, quem chegar ao Brasil e não estiver vacinado terá que realizar quarentena de cinco dias antes de ter a circulação liberada. A regra, divulgada pelo governo, serve para aqueles que realizarem desembarques internacionais sem apresentar comprovante vacinal contra a Covid-19. 

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Defesa do SUS

Durante a cerimônia desta quarta, Queiroga focou o discurso na defesa do Sistema Único de Saúde (SUS). "Somente será possível contemplar esses interesses [inclusivos] através do fortalecimento e da sustentabilidade do SUS. Nada que venha fora desse escopo trará políticas sustentáveis", declarou. 

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Queiroga também aproveitou para citar "as diversas ações empreendidas pelo governo do presidente Jair Bolsonaro" e elogiou a atuação da primeira-dama, Michelle Bolsonaro, "que abraçou a causa das doenças raras." 

Ao falar sobre o enfrentamento à Covid-19, o ministro reiterou que "todos os dias podem aparecer variantes que causam preocupação, mas não causam desespero". "Pelo menos para mim, porque tenho nas minhas mãos o controle do SUS e a confiança do presidente da República para que possamos transformar em políticas públicas todos os recursos que chegam a nossa casa."

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