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Reforma tributária, piso salarial de enfermagem e vacinação infantil; veja destaques da semana

Assuntos estarão em discussão nas duas casas legislativas e na Anvisa ao longo da semana

Brasília|Do R7, em Brasília

Congresso Nacional visto da Praça dos Três Poderes
Congresso Nacional visto da Praça dos Três Poderes Congresso Nacional visto da Praça dos Três Poderes

Entre os destaques em Brasília nesta semana estão a urgência na Câmara do projeto de piso salarial nacional para enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem e parteiras, a votação da reforma tributária no Senado e a reunião da Anvisa sobre vacinação de crianças de 3 a 5 anos contra a Covid-19.

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, disse que o projeto do piso salarial para profissionais de enfermagem terá a urgência votada pelo plenário nesta semana. Já no Senado, a PEC (proposta de emenda à Constituição) 110, da reforma tributária, vai a votação sem consenso na quarta-feira (23). O relator da PEC, senador Roberto Rocha (PSDB-MA), disse que se não há consenso, no fim, a apreciação vai ser no voto, ou seja, sem acordo. 

Piso salarial para profissionais de enfermagem

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), disse na última quinta-feira (17) que o projeto do piso salarial nacional de R$ 4.750 para enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem e parteiras terá a urgência votada pelo plenário nesta semana. De acordo com a proposta, o piso salarial valerá para os serviços de saúde públicos e privados em todo o Brasil.

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Segundo Lira, o mérito do texto será analisado apenas em abril. Ele afirmou também que foi estabelecido um cronograma de trabalho para que sejam buscadas fontes de recursos para o aumento nas redes públicas e nos hospitais filantrópicos.

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Reforma tributária

Após mais uma sessão na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado concluída sem a votação da reforma tributária, o relator da proposta, senador Roberto Rocha (PSDB-MA), disse que se não há consenso, a apreciação vai ser no voto, ou seja, sem acordo. Segundo o relator, "não tem consenso numa matéria dessas. É claro que não. Vai no voto. Entendeu? Tem hora que você tem que esgotar e fazer escolha. É voto. E o cara justifica porque vota contra. Pronto". A discussão foi encerrada na última quarta-feira (16) e a votação agendada para esta quarta (23).

Principais impasses

A tributação das cooperativas, a mudança na cobrança dos impostos do setor de serviços e o Fundo de Desenvolvimento Regional foram os principais pontos que levaram ao adiamento da votação do relatório. O relator afirmou que vai alterar o que for possível.

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A PEC da reforma tributária cria um modelo dual de tributação, ou seja, com dois tipos de impostos de valor agregado. Um deles é a CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços) que unifica tributos federais como IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social), PIS (Programa de Integração Social) e Cide-Combustíveis (Capacitação Inserção e Desenvolvimento).

O outro modelo de tributação, o IBS (Imposto sobre Bens e Serviços), congrega o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) e o ISS (Imposto Sobre Serviços), que são recolhidos por estados, Distrito Federal e municípios.

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O texto prevê ainda um novo imposto sobre produção, importação e comercialização de bens e serviços prejudiciais à saúde ou ao meio ambiente, que entraria no lugar do IPI. 

Vacinação de crianças de 3 a 5 anos contra a Covid-19

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) discute nesta terça-feira (22) a vacinação de crianças de 3 a 5 anos contra a Covid-19. A agência já pediu ao Instituto Butantan informações sobre a vacina CoronaVac para ser utilizada nessa faixa etária. 

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A CoronaVac recebeu, em 20 de janeiro, aval da Anvisa para ser usada em crianças e adolescentes de 6 a 17 anos. A vacina é a mesma aplicada em adultos, inclusive a dosagem, a rotulagem e o intervalo entre as doses.

No entanto, diferentemente do que é permitido à população maior de idade, a agência não recomenda que o imunizante contra a Covid-19 seja aplicado de forma simultânea a outras vacinas de rotina infantil. A orientação da Anvisa é aguardar um intervalo de 14 dias entre a aplicação da CoronaVac e a de outras vacinas previstas no calendário de imunização infantil.

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