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Rodrigo Pacheco devolve MP das redes sociais ao Planalto

Texto editado pelo presidente da República criava barreiras para a remoção de conteúdos pela empresas que gerenciam os serviços

Brasília|Renato Souza, do R7, em Brasília

Ato do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG) contraria os interesses do presidente Jair Bolsonaro.
Ato do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG) contraria os interesses do presidente Jair Bolsonaro. Ato do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG) contraria os interesses do presidente Jair Bolsonaro.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), anunciou, nesta terça-feira (14), que devolveu ao Planalto a medida provisória que dificulta a remoção de conteúdos das redes sociais. O texto é polêmico por realizar alterações no Marco Civil da Internet e vedar a retirada de conteúdo sem "justa causa" e "motivação".

"Considerando que neste caracterizado cenário, a mera tramitação já constitui fator de abalo à função constitucional do Congresso Nacional. Foi encaminhada mensagem ao presidente da República que rejeita sumariamente e rejeita a MP 1068 de 2021 para dispor sobre o uso de redes sociais e declara o encerramento de sua tramitação no Congresso Nacional", disse Pacheco, no plenário.

O governo alega que o ato ocorre para proteger a liberdade de expressão na internet. Partidos de oposição recorreram ao Supremo Tribunal Federal (STF) para alegar que a medida favorece a disseminação de fake news na internet.

O PSDB, por exemplo, afirmou que o texto editado pelo presidente Jair Bolsonaro "inviabiliza o combate à disseminação de notícias falsas nas redes sociais" e deixa "caminho aberto para ataques à democracia". Com a devolução da medida ao governo, é possível que a ação apresentada ao Supremo perca o objeto e não seja mais alvo de análiase pelo plenário da Corte.

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