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Saiba quem é Alessandro Moretti, novo diretor-adjunto da Abin

Titular foi auxiliar de Anderson Torres, ex-secretário de Segurança do Distrito Federal e preso pelos atos de 8 de janeiro em Brasília

Brasília|Do R7

Fachada da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), subordinada à Casa Civil
Fachada da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), subordinada à Casa Civil Fachada da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), subordinada à Casa Civil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nomeou Alessandro Moretti como novo diretor-adjunto da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Ele já foi auxiliar do ex-ministro de Jair Bolsonaro (PL) e ex-secretário de Segurança do Distrito Federal, Anderson Torres, preso pelos atos extremistas de 8 de janeiro.

A publicação com a nomeação de Moretti foi publicada nesta sexta-feira (3) no Diário Oficial da União (DOU). O diretor-geral da agência, por sua vez, será Luiz Fernando Corrêa, que atuou como secretário nacional de Segurança Pública no primeiro mandato de Lula (2003 a 2007).

Moretti foi adjunto de Anderson Torres na primeira passagem de Torres como secretário de Segurança do DF, entre 2019 e 2021. Na sequência, Torres assumiu o comando do Ministério da Justiça a convite de Bolsonaro, onde permaneceu até o fim de 2022. Em janeiro deste ano, Torres reassumiu a pasta no GDF.

O novo diretor-adjunto da Abin também já atuou como chefe da Diretoria de Tecnologia da Informação e Inovação da Polícia Federal (PF), na gestão de Paulo Maiurino.

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Mudança na Abin

Em decreto publicado nessa quinta-feira (2), a Abin deixou de fazer parte do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) e passou a integrar a Casa Civil da Presidência da República. Com a mudança, a agência fica agora subordinada ao ministro da Casa Civil, Rui Costa, saindo do comando do general Gonçalves Dias, chefe do GSI.

O presidente já tinha manifestado a intenção de promover a mudança, sobretudo após os atos extremistas que culminaram na depredação das sedes dos Três Poderes, em 8 de janeiro. Um relatório sigiloso enviado pelo GSI ao Congresso Nacional mostrou que o governo federal havia sido informado sobre os eventuais ataques.

A Abin afirmou que identificou a convocação de diversas caravanas com direção à capital federal. No texto, a agência teria informado dos potenciais distúrbios, mas nada foi feito. De acordo com interlocutores, Lula teria ficado incomodado com a falta de ação do general Gonçalves Dias.

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