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Sérgio Moro chega ao Brasil nesta quinta-feira

O ex-juiz vai encarar uma rodada de conversas para avaliar a possibilidade de uma candidatura à presidência da República

Brasília|Marc Sousa, da Record TV

Sérgio Moro volta ao país para discutir possível candidatura
Sérgio Moro volta ao país para discutir possível candidatura Sérgio Moro volta ao país para discutir possível candidatura

Sérgio Moro desembarca no Brasil amanhã ainda sem a certeza se será ou não candidato à presidência. O ex-juiz da Lava Jato vai encarar uma rodada de conversas para avaliar a possibilidade. Os encontros vão ocorrer em Brasília, São Paulo e no Paraná. Além de dirigentes do Podemos, o ex-juiz também vai conversar com lideranças de movimentos populares, como o Vem Pra Rua, e representantes do setor produtivo. A vinda ao Brasil faz parte de uma promessa que fez a senadores do Podemos, entre eles Oriovisto Guimarães, de anunciar a candidatura entre outubro e novembro deste ano.

Mesmo sem declarações públicas, Moro tem se movimentado discretamente na articulação de uma possível candidatura. Recentemente conversou com os economistas Edmar Bacha e Dionísio Dias Carneiro, do Instituto de Estudos de Política Econômica, mais conhecido como “Casa das Garças”, sobre saídas para a situação econômica do país. Também autorizou que caciques do Podemos convidassem o cientista político Luiz Felipe d’Avila para apresentar um conjunto de propostas que possam servir como base das propostas de uma candidatura.

O ex-juiz também acompanhou os atos do último dia 12. Por mensagens de celular, foi informado nos Estados Unidos em tempo real sobre as manifestações. Teve informantes de luxo, como a senadora Simone Tebet (MDB), o senador Alessandro Vieira (CD) e o deputado federal Vinicius Poit (Novo).

Terceira via

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Nas conversas, a avaliação geral foi que os atos foram o começo de um processo que pode consolidar uma terceira via, e que para mobilizar mais o movimento precisa de um rosto. Foi consenso que o nome mais forte para isso seria o do ex-juiz da Lava Jato. Em uma das mensagens trocadas, Moro chegou a dizer que não concordava com a manchete de uma reportagem enviada a ele. “Não foi um fiasco”, avaliou.

Um dos interlocutores mais próximos do ex-ministro diz que o argumento principal do chamado “Conselho Político" do Podemos para convencê-lo a se candidatar é que o debate de combate a corrupção estará na agenda prioritária das próximas eleições. A avaliação é que, com o histórico de Lula e as novas denúncias contra a família Bolsonaro envolvendo possíveis ilegalidades na compra de vacinas, ele seria um saída para para bancar um discurso de anticorrupção.

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