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Toffoli interrompe julgamento sobre Lei das Estatais

No plenário virtual, não há discussão, apenas apresentação de votos; caso algum ministro peça vista, o julgamento é suspenso

Brasília|Gabriela Coelho, do R7, em Brasília

Ministro Dias Toffoli preside sessão da 1ª turma por videoconferência
Ministro Dias Toffoli preside sessão da 1ª turma por videoconferência Ministro Dias Toffoli preside sessão da 1ª turma por videoconferência

O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), pediu vista (mais tempo para analisar o caso) no julgamento que vai definir se será mantida a decisão do relator, ministro Ricardo Lewandowski, que suspendeu a regra que proíbe a indicação de ministros e secretários de governo para a direção de estatais.

A discussão ocorria em plenário virtual, no qual não há discussão, apenas apresentação de votos. Se algum ministro pedir vista, o julgamento é suspenso. Caso haja pedido de destaque, o caso é levado ao plenário físico da Corte. 

Leia mais: Interesse de Lula em mudança na Lei das Estatais causa embate no Supremo

Na decisão que suspendeu a norma, Lewandowski afirmou que as partes questionadas na lei estabeleceram "discriminações desarrazoadas e desproporcionais" contra aqueles que atuam, legitimamente, na esfera governamental ou partidária.

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"Para começar, elas violam frontalmente o princípio da isonomia e o preceito — basilar numa democracia — segundo o qual ninguém pode ser privado de direitos por motivo de convicção política, respectivamente", disse.

Na semana passada, o plenário virtual começou a analisar a ação apresentada pelo PCdoB contra as restrições à indicação de políticos para cargos de comando em empresas públicas previstas na Lei das Estatais.

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O julgamento, entretanto, foi suspenso, pois o ministro André Mendonça apresentou um pedido de vista. Lewandowski, então, decidiu sozinho suspendê-lo e mandou a ação novamente ao plenário virtual. 

O ministro votou por flexibilizar a legislação no que diz respeito à nomeação de políticos para cargos de direção nas estatais. 

A Lei das Estatais foi aprovada em 2016, durante o governo Michel Temer, após investigações mostrarem o uso político de empresas públicas como a Petrobras para a prática de corrupção. Os principais pontos da lei dizem respeito a mecanismos para blindar as estatais de ingerência política.

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