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Transporte: prefeito de SP quer que governo banque gratuidades

Ricardo Nunes (MDB) se reuniu com presidente do Senado para levar demanda e recebeu resposta positiva para esforço por MP 

Brasília|Alan Rios, do R7, em Brasília

Prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes
Prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes Prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), recebeu do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), a promessa por esforços para que uma medida provisória deixe os custos gerados pelas gratuidades do transporte público com o governo federal. Segundo Nunes, essa é uma demanda da Frente Nacional de Prefeitos (FNP) para que os municípios não precisem aumentar a tarifa das passagens de ônibus.

"Só este ano, o diesel aumentou 65%. Então, as prefeituras são obrigadas a repassar esse custo para a tarifa. Estamos tentando, com o governo federal, que não façamos esse aumento de tarifa, mas seria necessário que houvesse uma ajuda", avaliou Ricardo Nunes, à Record TV.

Essa ajuda, na visão do prefeito, poderia vir por meio de uma medida provisória que direcione ao governo federal os custos que os municípios pagam para cada passagem gratuita. Ele ressalta que há leis federais que isentam algumas pessoas de pagar a tarifa do transporte, mas são as prefeituras que pagam por isso.

"Por exemplo, os idosos acima de 65 anos podem usar o transporte [sem pagar], as pessoas com deficiências, os estudantes... O encargo fica muito em cima das prefeituras e não temos condições. Viemos compartilhar essa preocupação com o governo federal", afirmou.

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Um passo para essa mudança foi dado em reunião de Nunes com o presidente do Senado, nesta quarta-feira (8). "Pacheco inclusive vai mandar uma mensagem ao governo federal sugerindo uma Medida Provisória, para que possa pagar essas gratuidades aos municípios. Se não for possível, será feito um trabalho com relação a um projeto que já tramita no Senado", detalhou.

O prefeito de São Paulo ainda ressaltou que um aumento das tarifas pelos municípios, que seria uma possível solução para o problema, seria uma medida dura na pandemia, além de gerar reflexos na inflação. Ele também sugere, como outro caminho, uma diminuição do preço do diesel pelo governo federal. 

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