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Veja carros de luxo apreendidos em operação que prendeu youtuber

Audi, Lamborghini, Mercedes e Ferrari estão entre os veículos relacionados ao empresário Kleber Rodrigues de Moraes, o Klebim

Brasília|Hellen Leite e Rossini Gomes, do R7, em Brasília

Carros apreendidos durante a operação Huracán
Carros apreendidos durante a operação Huracán Carros apreendidos durante a operação Huracán

A Polícia Civil apreendeu carros de luxo na Operação Huracán, deflagrada na madrugada desta segunda-feira (21) para desarticular um grupo suspeito de integrar uma associação criminosa interestadual que praticava jogo de azar e lavagem de dinheiro. Os veículos foram encontrados na mansão e na loja do suspeito de chefiar o grupo, o youtuber e empresário Kleber Rodrigues de Moraes, conhecido como Klebim.

Na casa dele, no Park Way, foi apreendida uma Lamborghini Huracán, avaliada em R$ 6,5 milhões. Na loja dele, em Samambaia, estavam um Audi, uma Mercedes e um Nissan esportivo. 

Carro da empresa alemã Audi sendo retirado da loja pela polícia
Carro da empresa alemã Audi sendo retirado da loja pela polícia Carro da empresa alemã Audi sendo retirado da loja pela polícia

Com autorização judicial, também foram apreendidos outros veículos de luxo, entre eles uma Ferrari 458 Spider avaliada em R$ 3 milhões.

Investigação

Segundo a investigação da DRF/Corpatri, o grupo atuava desde 2021 no sorteio de veículos através de rifas e fazia a lavagem do dinheiro através de empresas de fachada e "testas de ferro". O esquema, de acordo com a polícia, "era altamente lucrativo e apurou-se que os criminosos movimentaram R$ 20 milhões em apenas dois anos."

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As investigações indicaram que o grupo era liderado por Kleber Moraes, conhecido como Klebim e que tem quase 4 milhões seguidores: são 1,4 milhão na página pessoal do Instagram, 1,3 milhão na página da empresa EstiboDub e 1,27 milhão no canal da empresa no YouTube. Pelas redes sociais, ele promovia rifa de veículos de forma proibida. Os veículos eram preparados com rodas, suspensão e som especiais e as rifas eram anunciadas no sítio eletrônico dfrifas.com.br.

"O dinheiro das rifas ilegais era lavado em empresas de fachada e depois utilizado na aquisição de veículos e propriedades de alto luxo. O ajuste criminoso era estável e capitaneado por 'influenciadores digitais', que arrastavam milhares de seguidores com o falso discurso de legalidade das rifas de veículos", detalha Fernando Cocito, diretor da DRF.

O R7 tenta contato com a defesa do youtuber. O espaço segue aberto para esclarecimentos.

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