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Câmera Record mostra drama de brasileiros que vivem na maior favela de palafitas do Brasil
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Câmera Record mostra drama de brasileiros que vivem na maior favela de palafitas do Brasil
Especialistas afirmam que morar sobre a água, em troncos ou pilares de madeira, pode ser considerado o pior lugar para se viver. Não perca o programa deste domingo (26), às 23h15
As equipes do Câmera Record deste domingo (26) revelam o drama de brasileiros que se "equilibram" na maior favela de palafitas do Brasil
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De acordo com o último censo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), mais de 20 mil pessoas vivem nesta região da Baixada Santista, no estado de São Paulo
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São milhares de moradias enfileiradas pelo rio dos Bugres, em um complexo que envolve três grandes comunidades: o Jardim São Manoel, a Vila Alemoa e do Dique da Vila Gilda
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E os especialistas são contundentes: morar sobre a água, em troncos ou pilares de madeira, pode ser considerado o pior lugar para se viver
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Estela mora com o marido e os filhos em um único cômodo. Quatro no colchão, quatro na cama e um no sofá. "Eu fico com medo de dormir aqui, porque sei que tem água passando embaixo da gente, e tem muito rato também”
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Sem dinheiro para pagar aluguel, ela viu nas palafitas a única saída para garantir um teto. "Não pago luz nem água. Assim, sobra um pouquinho [dinheiro] para comprar comida e roupa para os meninos", esclarece
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Não existe esgoto nas palafitas, então, todos os dejetos das casas caem diretamente no mangue. O lixo também é descartado na água
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Quando vista de cima, as palafitas parecem um amontoado de casas. É difícil descobrir onde uma casa termina e a outra começa. Encontrar os caminhos que levam a elas, então, fica impossível. Imagine a dificuldade para pessoas que precisam de atenção especial
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Isabel tornou-se prisioneira na própria casa. O avanço da diabetes foi tirando a visão dela aos poucos. Por isso, enfrentar os sinuosos labirintos da favela é quase uma tortura. "O que me dói mais é ver a minha filha de 11 anos indo para escola e eu não poder levar nem buscar", desabafa
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Seu Jurandí veio da Paraíba há 17 anos. Na época, trocar a seca do sertão por uma casa em cima da água significava levar uma vida melhor. Nos últimos tempos, a crise bateu à porta do pescador. "Eu fazia muitos bicos, agora estou parado. Nem bico aparece mais"
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Como a fome não espera, só tem um jeito para conseguir comida: pescar em meio ao lixo o alimento do dia a dia. "Quando eu abro o peixe, até que não tem muita sujeira, tem muita lama, sim. Mas eu como mesmo assim", revela
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"Os peixes têm contaminação de metais pesados, que podem produzir doenças crônicas, inclusive doenças graves que podem chegar à morte", alerta o pesquisador Walter Barrella
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E mais: o risco de curto-circuito por causa das instalações elétricas clandestinas e a história de quem sobreviveu recentemente ao incêndio que destruiu barracos e desabrigou mais de 100 famílias