A Ford está rindo à toa com o novo Ka. Lançado em setembro deste ano, o hatch superou as expectativas de vendas já no primeiro mês e, em outubro, bateu a marca de 9.600 unidades, o que o levou à 8ª posição entre os mais vendidos.
Nem o prematuro recall parece ter manchado a imagem do modelo, que tem responsabilidade à altura do sucesso instantâneo: ser o nome da montadora nos segmentos de hatches e sedãs compactos, responsáveis por 60% dos carros novos vendidos no País.
Para entrar na briga com força total, a Ford apresentou nesta quinta-feira (13) o sedã Ka+ com motor 1.0 flex, já disponível em três versões (SE, SE Plus e SEL), com preços de R$ 37.890, R$ 39.890 e R$ 42.490, respectivamente.
Equipado com o novo propulsor 1.0 de três cilindros e até 85 cv (etanol), a nova configuração chega para completar a linha do modelo, que agora oferece os propulsores 1.0 e 1.5 em ambas as carrocerias.
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Em relação ao hatch, o sedã se diferencia pelas lanternas sem máscara negra, grade frontal com quatro filetes cromados horizontais no lugar da colmeia e acabamento do painel em plástico negro em vez de prateado.
A versão de entrada (SE) é bem equipada de série e traz, entre os itens, ar-condicionado, direção elétrica, vidros elétricos dianteiros, travas elétricas com controle remoto, sistema de som com encaixe para smartphone e ajuste de altura da coluna de direção.
Já a versão intermediária (SE Plus) inclui vidros elétricos traseiros e o sistema Sync, que incorpora som com controles no volante e comandos de voz para celular.
Já a topo de linha (SEL) agrega controles de estabilidade e tração, assistente de partida em rampas, rodas em liga leve aro 15, faróis de neblina, computador de bordo e ajuste de altura do banco do motorista.
Acelerando
R7 Carros avaliou o Ka+ em sua versão de entrada SE (R$ 37.890) por cerca de 70 quilômetros, passando por trechos rodoviário e urbano no município de Porto Feliz, vizinho a Sorocaba (SP). Assim como ocorreu com o hatch, o sedã também surpreendeu durante o teste.
O motor 1.0 com 85 cavalos e 10,7 kgfm de torque entrega potência acima do esperado e ótima sintonia com a transmissão manual de engates curtos — a impressão é de se estar em um carro de maior cilindrada.
Na cidade, o modelo é ágil no trânsito, especialmente nas saídas. Já na estrada é possível atingir as velocidades mais altas com facilidade e sem prejudicar o conforto acústico. Outro destaque é o acerto da suspensão, que encontrou um belo equilíbrio entre esportividade e conforto.
Por dentro, acabamento e conforto estão na média do segmento. Completo de série, sente-se a falta de ajuste elétrico dos retrovisores, de sensor de estacionamento e de uma central multimídia com GPS, todos indisponíveis.
No mercado, o Ka+ não terá vida fácil. Entre os rivais estão Renault Logan, Fiat Siena, Volkswagen Voyage, Hyundai HB20S e Chevrolet Prisma. Segundo a Ford, o primordial é ganhar espaços em novos terrenos e superar as 10 mil unidades mensais. Por enquanto, o Ka está no caminho certo para cumprir seu papel.
FICHA TÉCNICA
Motor: 1.0 flex três cilindros
Potência: 85/80 cv (E/G) entre 6.300 e 6.500 rpm
Torque: 10,7/10,1 kgfm a 4.500/3.500 giros (E/G)
Câmbio: manual de cinco marchas
Direção: elétrica
Freios: disco na dianteira e tambor na traseira
Dimensões: 4,25 m de comprimento), 1,69 m de largura (sem espelhos), 1,52 m de altura e 2,49 m de entre-eixos
Pneus: 175/65 R14 e 195/55 R15
Porta-malas: 450 litros
Tanque: 51,6 litros
Pesoem ordem de marcha: 1022 kg
Preços: R$ 37.890 (versão SE); R$ 39.890 (pacote SE Plus) e R$ 42.490 (versão SEL)
*Jornalista viajou a convite da Ford do Brasil
A chegada do novo (e inédito) Ford Ka+ vai aquecer o já disputado mercado de sedãs compactos a partir de setembro. A categoria liderada atualmente pelo Fiat Siena (que soma as vendas do velho Siena EL e do Grand Siena) conta com modelos de diversos tamanhos e propostas. Uns apelam para tecnologias e requinte, casos de Chevrolet Prisma e Hyundai HB20S, enquanto outros se apoiam no custo/benefício, como o veterano Chevrolet Classic. Confira a seguir os sedãs compactos de até R$ 50 mil disponíveis no mercado brasileiro e seus prós e contras
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