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Audi lança novo A4 a partir de R$ 159.900; sedã de luxo aposta em cabine virtual e faz curva sozinho no trânsito

Modelo chega da Europa em três versões e traz eletrônica de ponta para bater arquirrivais

Carros|Diogo de Oliveira, do R7

Novo A4 tem faróis recortados e sempre iluminados por LEDs
Novo A4 tem faróis recortados e sempre iluminados por LEDs Novo A4 tem faróis recortados e sempre iluminados por LEDs
Lanternas têm design mais conservados e também usam LEDs
Lanternas têm design mais conservados e também usam LEDs Lanternas têm design mais conservados e também usam LEDs
Cabine 'hi-tech' tem duas telas, uma fica atrás do novo volante
Cabine 'hi-tech' tem duas telas, uma fica atrás do novo volante Cabine 'hi-tech' tem duas telas, uma fica atrás do novo volante
Tela de 8,3 polegadas multimídia reproduz mapas em 3D
Tela de 8,3 polegadas multimídia reproduz mapas em 3D Tela de 8,3 polegadas multimídia reproduz mapas em 3D
Sedã tem 2,72 m de entre-eixos, um dos maiores da catergoria
Sedã tem 2,72 m de entre-eixos, um dos maiores da catergoria Sedã tem 2,72 m de entre-eixos, um dos maiores da catergoria

A Audi lançou nesta quarta-feira (6), em São Paulo, a nova geração do A4, seu carro-chefe global. O sedã, que vinha perdendo espaço para o irmão menor A3, desembarca da Europa 100% renovado e repleto de tecnologias de ponta. Sua missão será complicar a briga entre os sedãs médios de luxo, grupo que incluí versões mais caras de BMW Série 3 e Mercedes-Benz Classe C, além do britânico Jaguar XE e do sueco Volvo S60. O preço inicial é de R$ 159.990.

Até 120 kg mais leve, o novo A4 apresenta o design mais moderno da Audi, com destaque para os faróis recortados e sempre iluminados por LEDs. Atrás, as lanternas também usam diodos luminosos (LEDs), mas o desenho é mais conservador e lembra o conjunto ótico do A3. Segundo a marca das argolas, esta nona geração do sedã médio, conta que incluí a linha do antecessor Audi 80, é a mais sofisticada da história do modelo, e aposta em recursos eletrônicos altamente sofisticados.

Cockpit virtual

Ainda falando do design, a cabine deste novo A4 promove uma verdadeira revolução na categoria. O quadro de instrumentos, batizado de Virtual Cockpit, é inteiro projetado em uma tela de LCD totalmente configurável e capaz de exibir mapas em 3D. É possível, por exemplo, aumentar o velocímetro e o conta-giros, ou reduzí-los para ampliar o mapa do GPS. O condutor pode ainda acessar várias outras funções do veículo, operar o sistema de som, e alterar cores e ajustes nos botões do volante.

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No meio do painel há outra tela generosa, de 8,3 polegadas em formato widescreen, que lembra um tablet. Como de costume, o visor não é sensível ao toque. Os comandos ficam em um cluster posicionado à frente da alavanca do câmbio. Ali, um botão giratório, que nas versões mais caras funciona como um mouse pad, permite até desenhar letras para definir o destino no GPS. A cabine ainda traz outras surpresas. As saídas de ventilação agora percorrem quase todo o painel e realçam a amplitude.

Volante vira sozinho

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Afora a 'pirotecnia virtual', o novo A4 aposta suas fichas mais caras em conteúdo eletrônico. O sedã traz um sistema que lê as faixas no asfalto e é capaz até de esterçar o volante e fazer a curva sozinho. O controle de cruzeiro adaptativo (ACC) traz a função Traffic Jam Assist, que acelera, freia e controla a direção de modo autônomo. Porém, como ainda não há leis de trânsito para carros que dirigem sozinhos, o recurso só opera por alguns segundos e em baixas velocidades.

Pena que a maioria das grandes inovações seja opcional. O ACC com Traffic Jam, por exemplo, virá apenas na versão topo de linha Ambition, que chega no segundo semestre e não possui preço definido. Por enquanto, o novo Audi A4 será oferecido em três configurações: Attraction (R$ 159.990), Ambiente (R$ 182.990) e a série limitada Launch Edition (R$ 172.990), de lançamento, que terá 500 unidades. Todas usam motor 2.0 turbo de 190 cv e câmbio de dupla embreagem e sete marchas.

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Reforma mecânica

A lista de evoluções do A4 também incluí motor e câmbio. Segundo a Audi, este 2.0 TFSI a gasolina não é o mesmo presente em outros modelos, dentre eles o A3 sedã. O propulsor possui vários componentes próprios, duplo sistema de injeção (direta e indireta) e trabalha em ciclo Atkinsons, que busca maior eficiência — e é visto majoritariamente em modelos híbridos. A mudança aparece nos números: são 190 cv entre 4.200 e 6.000 giros, e um torque pesado de 32,3 kgfm entre 1.450 e 4.200 rotações.

Só a título de comparação, o 2.0 TFSI presente no A3 sedã produzido no Paraná despeja 220 cv e 35 kgfm de torque, entregando médias de 10,2 km/l (cidade) e 12,8 km/l (estrada) — que lhe garantiram nota A no Programa de Etiquetagem do Inmetro. No A4, os consumos médios são de 11 km/l e 14,3 km/l, na mesma ordem, marcas que também garantiram o "selo A" do órgão. Parte deste resultado vem da nova transmissão automatizada de dupla embreagem e sete marchas e da carroceira mais leve.

Por falar nela, o novo A4 cresceu em tamanho e agora tem 4,72 metros de comprimento, e 2,82 metros de distância entre-eixos. Já o porta-malas oferece generosos 480 litros de capacidade. O tamanho é uma de suas vantagens frente ao A3 sedã e mesmo diante de rivais como Classe C e Série 3. O luxo a bordo também é razoavelmente maior na comparação com o A3, assim como a lista de fábrica, que traz faróis bixenon com LEDs, bancos em couro sintético, chave presencial, sensores de chuva, luz e obstáculos, entre outros.

*Colaborou Lucas Henk

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