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Briga de família: Fiat Freemont e Peugeot 3008 querem um lugar na sua garagem 

Na faixa de R$ 100 mil, eles querem conquistar famílias com conforto e comodidade

Carros|Luiz Fernando Betti, do R7

Freemont e 3008 em testes na zona norte de São Paulo (SP)
Freemont e 3008 em testes na zona norte de São Paulo (SP) Freemont e 3008 em testes na zona norte de São Paulo (SP)

Eles são diferentes, mas parecidos. Em comum, Fiat Freemont e Peugeot 3008 buscam famílias atrás de conforto e uma gorda lista de itens na faixa dos R$ 100 mil. E as semelhanças param por aí.

Enquanto o modelo italiano aposta no visual robusto, espaço interno generoso e versatilidade da cabine, o francês rebate com seu acertado conjunto mecânico, cabine arrojada e estilo diferenciado. Quem leva a melhor nessa disputa?

O R7 Carros colocou frente a frente os dois modelos, veja quem saiu vencedor no comparativo a seguir.

Dois pesos, duas medidas

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Externamente, os dois modelos seguem escolas distintas. Derivado do Dodge Journey, o Fiat Freemont (R$ 103.950 na versão avaliada Precision) herdou o estilo grandalhão norte-americano, de linhas retas e musculosas, que costuma agradar quem gosta de carros que "impõem respeito".

Nascido na Europa, o Peugeot 3008 (R$ 100.990) tem visual mais elegante. A carroceria curvada é marcada pela ampla grade frontal, faróis recortados e teto panorâmico de vidro. Mais compacto, ele ajuda o motorista no trânsito urbano e na hora de achar uma vaga.

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Por dentro, o 3008 também é mais sofisticado. O painel tem desenho arrojado e botões inspirados na aviação. Os destaques são o freio de mão automático e o Head-Up display, uma lâmina de acrílico que se ergue próximo ao para-brisa e mostra o velocímetro em formato digital — para o motorista não tirar os olhos da pista.

Pena sua central multimídia não ser "touch", ao contrário do rival Freemont, dono de uma cabine menos sofisticada, porém mais espaçosa, ergonômica e funcional. No meio do painel, a tela de 8,4 polegadas "touch" traz os sistemas de som, climatização, telefonia e GPS — tudo ao alcance dos dedos, como deve ser. O botão de partida, por sua vez, remete a carros mais caros e sofisticados.

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Sala de estar

Por falar em ergonomia, o Freemont se destaca ainda ao oferecer aquecimento nos bancos dianteiros (opcional) e ar-condicionado de três zonas. No banco traseiro, o modelo da Fiat leva três adultos com bastante conforto, e mesmo na terceira fileira de assentos, os ocupantes contam com iluminação, apoio de cabeça e saídas de ar, além de cintos de segurança de três pontos.

A versatilidade, por sinal, é uma de suas virtudes. São sete lugares em três fileiras de bancos, sendo que a central é corrediça e tem um mecanismo dobrável para liberar espaço atrás. No total, são mais de 30 combinações possíveis para organizar a cabine.

Mais compacto, o 3008 tem apenas cinco lugares e espaço reduzido para os joelhos dos passageiros de trás. Por outro lado, o assoalho traseiro semiplano libera espaço para as pernas do terceiro ocupante. Já o teto panorâmico de vidro amplia a claridade — e a sensação de espaço. No porta-malas (com cinco ocupantes), o Freemont também leva vantagem: são 580 litros contra 432 litros do rival.

Acelerando

Dinamicamente, os dois têm comportamentos opostos, embora compartilhem um câmbio automático sequencial de seis marchas com opção de troca manual na alavanca. O crossover francês tem pegada esportiva, com suspensão mais durinha, direção bem direta e respostas ágeis do acelerador.

Com o pé direito plantado, o giro sobe rápido e as trocas são feitas em alta rotação, enchendo a cabine com o som metálico do propulsor 1.6 turbo de 165 cv, feito em parceria com a BMW e também presente em vários outros modelos do grupo PSA Peugeot Citroën.

O Freemont, por outro lado, é notadamente menos vigoroso. As acelerações são progressivas e as trocas de marchas, mais lentas. O acerto da suspensão é voltado ao conforto, mas em terrenos acidentados algumas imperfeições são transmitidas aos passageiros em batidas secas.

Qual o melhor negócio?

Os dois modelos são bem equipados de série. Entre os itens mais relevantes do Freemont estão a central multimídia UConnect, ar-condicionado de três zonas e chave presencial com partida do motor por botão. Teto solar, rodas cromadas de 19 polegadas e bancos com aquecimento são opcionais que elevam o preço a R$ 112.071.

O 3008, por sua vez, oferece de série freio de mão elétrico, teto de vidro panorâmico, Head-Up display e sistema multimídia retrátil — não há opcionais. No quesito segurança, ambos oferecem seis air bags, controle de estabilidade e sensor de estacionamento, mas só o modelo da Fiat tem câmera de ré.

No acumulado deste ano até julho, o Freemont emplacou 2.203 unidades, contra apenas 419 unidades do 3008 — o que o coloca em uma posição mais confortável no mercado de venda. E revenda: fizemos uma busca rápida em nosso parceiro iCarros, no começo de outubro, e encontramos o modelo da Fiat, com dois anos de uso, a partir de R$ 64.900. Nessa mesma condição, o Peugeot 3008 foi encontrado por R$ 59.499 — uma diferença de R$ 5.401.

Veredicto

Com nível de equipamento semelhantes, 3008 e Freemont têm propostas distintas. O francês é mais compacto, esperto e econômico, sendo mais indicado para a cidade. Porém, se você prefere um veículo mais espaçoso, versátil e melhor posicionado no mercado, inverta o resultado e vá com o modelo italiano.

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