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Contra modelos maiores, Volkswagen Tiguan aposta na racionalidade

SUV compacto tem boa dirigibilidade, mas opcionais são caros

Carros|Rodrigo Ribeiro, do R7

Volkswagen Tiguan
Volkswagen Tiguan Volkswagen Tiguan
Sensores traseiros podem ser complementados com câmera
Sensores traseiros podem ser complementados com câmera Sensores traseiros podem ser complementados com câmera

Ter um SUV não é exatamente a coisa mais prática do mundo, ainda mais para aqueles que os usam majoritariamente para o trânsito urbano. Geralmente são carros difíceis de manobrar, com elevado consumo de combustível e estabilidade prejudicada pela carroceria maior e mais pesada. Contudo, há algumas exceções com modelos que superam quase todos esses problemas, como o Volkswagen Tiguan avaliado por R7 Carros. Mas tanta virtude tem seu preço...

E no caso do menor SUV da Volkswagen, ele parte de R$ 112.187. O valor, que já é mais alto do que a maior parte da concorrência, cresce para até R$ 141.016 caso seu proprietário opte por todos os equipamentos oferecidos, como abertura e partida do carro sem a chave, teto-solar panorâmico e o park-assist, sistema que estaciona o carro sozinho em vagas paralelas à calçada e perpendiculares, como as de shopping centers.

Quem levar o Tiguan “básico”, porém, não ficará na mão. Apesar de não ter tantos mimos bacanas para serem usados (ou apenas exibidos), o modelo é bem equipado, vindo com seis airbags, controle de tração e estabilidade, ABS, direção elétrica e ar-condicionado digital de duas zonas. O pacote é empurrado por um motor 2.0 turbo de 200 cv ligado a um câmbio automático de seis marchas com tração nas quatro rodas.

Quase um carro de passeio

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O trem de força e a suspensão independente nas quatro rodas deixam o Tiguan com uma pegada esportiva sem abrir mão da estabilidade. A segurança nas curvas, claro, tem um preço, que é cobrado quando se passa por buracos e valetas. Não que o Tiguan seja duro, mas ele pode incomodar mais àqueles acostumados à moleza de Chevrolet Captiva e Cia... O desconforto é momentâneo e pode ser rapidamente esquecido na hora de abastecer, já que o consumo urbano do Tiguan (9,1 km/l) supera até alguns hatches brasileiros.

O acabamento é acima da média, ainda que haja mais plásticos no painel do que em um Passat de preço similar. Os bancos de couro opcionais, que também podem ter ajuste elétrico e aquecimento, apoiam bem motorista e passageiro, mas agradam ainda mais para quem vai atrás. Assim como o Honda City os encostos da segunda fileira podem ser reclinados, permitindo viagens mais confortáveis sem tirar muito dos 505 litros que o porta-malas é capaz de levar.

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Exibido

Mais mimos podem ser adicionados opcionalmente, elevando o valor do carro em quase R$ 30 mil. A soma soa elevada para muita gente, mas alguns mimos que os acessórios trazem podem agradar a muita gente, em especial o público feminino. E não pense que isso envolve alguma piada em relação à capacidade das mulheres de fazer baliza.

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Se o sistema de estacionamento automático do Tiguan não pode ser usado em todas as situações (ele requer uma vaga 25 cm maior que o comprimento do carro, que é de 4,43 m) a chave eletrônica é útil em todos os momentos. Basta deixar ela no bolso ou na bolsa, se aproximar do carro que ele se destranca automaticamente assim que se toca a maçaneta. O motor é acionado por um botão, e o mesmo procedimento vale para desligar o carro e trancá-lo. Fora que o GPS embutido no painel evita roubos.

Escolha cara

Na ponta do lápis o Tiguan é uma compra racional, com um bom conjunto mecânico, espaço e recursos tecnológicos quase exclusivos do segmento. Porém às vezes o status de se ter um SUV com motor V6 ou um modelo similar sul-coreano fala mais alto, e o preço do Tiguan pesa contra ele. Ao final, ele é um carro interessante, mas só para quem valoriza as virtudes que ele traz.

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