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Popular de luxo, compactos estilosos, novas categorias e cores vibrantes. Os anos 90 foram um divisor de águas na indústria automobilística, que contou com a reabertura do mercado às importações e novas montadoras se instalando por aqui. Bom para os consumidores, que tiveram mais do que nunca diversos modelos à disposição.
Entre eles surgiram clássicos como o Gol “bolinha”, a pioneira Palio Weekend Adventure e o inesperado Mercedes-Benz Classe A. Nas próximas imagens, veja os carros que marcaram a década que moldou os rumos que a indústria vem tomando até hoje — não por acaso, muitos dos modelos desta época ainda circulam pelas ruas brasileirasMontagem/R7
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O Chevrolet Corsa, lançado em 1994, chamou atenção pelo projeto moderno e por suas cores fortes, que incluíam tons de vinho e azul. Primeiro popular com injeção eletrônica de combustível, o carro foi um sucesso de vendas, chegando à segunda geração em 2002. Sem mudanças significativas na década seguinte, perdeu espaço no mercado e saiu de linha em 2012, substituído pelo Chevrolet Onix
Tomasz Sienicki/Wikimedia Commons
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O Volkswagen Gol é o carro mais vendido do Brasil desde a sua estreia no Brasil, nos anos 80, e parte do sucesso se deve à geração “bolinha”, lançada em 1995. O desenho arredondado da carroceria quebrou os padrões da época, ditou novas tendências e atraiu novos fãs para o compacto. A reação dos rivais, porém, não tardaria a chegar
Divulgação
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A resposta da Fiat ao Gol “bolinha” chegou um ano depois, com o lançamento do Palio, em 1996, modelo que se tornou uma nova referência entre os hatches de entrada. Com design moderno, o hatch ganhou uma família que inaugurou um novo segmento no País; veja a seguir
Reprodução/Wikimedia Commons
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A Fiat Palio Adventure, lançada em 1999, foi a precursora dos modelos “aventureiros urbanos”, ou seja, aqueles que ostentam roupagem fora de estrada, mas foram feitos mesmo para rodar no asfalto. A ideia deu tão certo que atualmente vários carros seguem o mesmo conceito, como Volkswagen CrossFox e Renault Sandero Stepway
Divulgação/Fiat
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Quem preferisse um carro mais robusto para encarar a lama, contudo, já podia contar com a Chevrolet Blazer, que reinou absoluta entre os utilitários esportivos por vários anos desde sua estreia, em 1995. A falta de reestilizações e o aumento da concorrência fizeram o modelo perder terreno, mas o contra-ataque veio em 2012 com a substituta Chevrolet TrailBlazer
Milhouse35/Wikimedia Commons
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Compacto, estiloso, esperto e acessível. Com tantos atributos, não é de se estranhar que o Ford Ka tenha causado frisson em seu lançamento no Brasil, em 1997. O sucesso foi tanto que as fábricas não conseguiram atender à procura pelo modelo e vários compradores ficaram na mão. Mas o hatch não era o único da montadora a vender bem; entenda a seguir
Divulgação
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Lançado em 1995 no Brasil, o Ford Fiesta não podia receber nome mais apropriado. Carro mais vendido na historia da montadora norte-americana, o hatch nasceu para brilhar — ou melhor, festejar. Atualizado recentemente, ele subiu da categoria dos populares para a dos compactos premium e, ao contrário do esperado, viu as suas vendas aumentarem
Divulgação
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O Fiat Tipo chegou ao País em 1993 como um dos carros mais tecnológicos à época. Preço competitivo, desenho atraente e ampla lista de equipamentos inflaram as vendas do hatch médio, cuja produção seria encerrada em 1997 após problemas com combustão instantânea queimarem sua imagem
Divulgação
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Quando a Mercedes-Benz lançou o Classe A, em 1999, o sonho de ter um exemplar da marca alemã ficou mais perto dos reles mortais. Com tecnologia, status e preço acessível, a minivan fabricada em Juiz de Fora (Minas Gerais) amargou baixas vendas e entrou num período sabático ate ressurgir na pele de hatch esportivo
Reprodução/Facebook
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Lançado em 1974, o Golf só chegou ao Brasil em 1995, na terceira geração. Porém, foi a quarta linhagem (foto), de 1998, a mais desejada e duradoura do modelo por aqui. Isso, é claro, antes da chegada da sua sétima geração
Divulgação/VW
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Sucessor do Monza, o Chevrolet Vectra foi lançado em 1993 e tinha na versão GSI um ícone de esportividade. O sedã médio, que mudaria de geração três anos depois, vendeu bem até perder espaço para dupla nipônica Civic e Corolla na década seguinte. O Vectra ainda teve uma sobrevida entre 2005 e 2011, mas não conseguiu recuperar os tempos áureos dos anos 90
Divulgação
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Sedã de linhas esportivas, o Fiat Tempra chegou ao Brasil em 1991 e marcou a década ao lado do Chevrolet Monza e do Volkswagen Santana. O modelo teve diversas versões, como a turbo de 165 cavalos e máxima de 212 km/h, antes de ser aposentado em 1999 para dar lugar ao Marea
Divulgação/Fiat
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Produzido no Brasil entre 1992 e 1998, o Chevrolet Omega era um dos carros mais luxuosos do Pais. Discreto, espaçoso e bem equipado, o sedã grande passou a ser importado da Austrália no final da década e comercializado por aqui — comendo pelas beiradas, como lhe é de costume
Reproduçã/Youtube
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Fabricado no Brasil a partir de 1999, o Chevrolet Astra conseguiu a proeza de manter seu (belo) desenho praticamente inalterado por mais de uma década, e ainda ser líder de vendas! O segredo? Mecânica robusta, motor potente, bom espaço interno, ampla lista de equipamentos e preço justo. Não por acaso, marcou época ate o fim da produção, em 2011
Divulgação/GM
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O Kadett foi o representante da Chevrolet entre os hatches médios nos anos 90. O modelo, que trazia inovações como motor a álcool injetado e vidros do para-brisa rente a lataria, foi produzido ate 1998, quando foi sucedido pelo Astra
Divulgação
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Há também os modelos que tiveram vida curta no mercado, mas marcaram época por suas virtudes. Esse é o caso da dupla Marea e Brava, da Fiat. Lançados no fim dos anos 90, eles tinham visual marcante, interior elegante e potência de sobra. Manutenção cara, consumo elevado e problema no motor foram problemas que anteciparam o fim da dupla
Patii_Mareeira/Wikimedia Commons/Reprodução/Facebook/Montagem/R7
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Irmã da Chevrolet Blazer, a S10 também inaugurou um segmento inédito no Brasil: o das picapes médias. Líder de vendas desde o seu lançamento no mercado nacional, em 1995, ela resistiu à concorrência crescente apostando nas versões mais acessíveis
Diego HC/Wikimedia Commons
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Modelo topo de linha da Ford, o Versailles, lançado em 1991, foi um dos frutos da Autolatina, a associação entre Volkswagen e Ford que durou apenas uma década (1987-1996). Rival do Volkswagen Santana e sucessor do Ford Del Rey, ele sucumbiu com o término da aliança entre as montadoras
Reprodução/Facebook
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Filhos de pais diferentes, Verona (Ford) e Apollo (Volkswagen) também são crias da Autolatina, a empresa fruto da associação entre as montadoras alemã e norte-americana, nos anos 80. Com diferenças externas e semelhanças internas, os modelos marcaram a década ao unir duas concorrentes de peso num mesmo projeto
Wikimedia Commons/Montagem/R7