Um raro Jaguar E-Type, clássico modelo esportivo, sendo o número 15 a sair da fábrica, produzido entre os anos 1961 e 1974, foi encontrado abandonado num celeiro, em Cernay (França), em 2013. Dentro, havia até um ninho de passarinho, tamanho era o abandono. Mesmo assim, o cupê foi restaurado e voltou à vida após longas 3 mil horas de trabalho, por uma oficina inglesa especializada, de nome não divulgado. As informações são do britânico Daily Mail
Reprodução/DailyMail
A carcaça foi encontrada abandonada, entregue à oxidação. Do modelo original, restaram apenas o chassi, que foi reforçado, e outras poucas peças
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O Jaguar E-Type praticamente nasceu do zero. Motor, câmbio, acabamento foram refeitos. Os mecânicos gastaram exatamente 2.956 horas de trabalho em sua restauração
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O cupê encontrado foi um dos seis exemplares a participar do tradicional evento Motor Scottish Mostrar, em 1961. Contudo, neste mês, ele participará ainda do London Classic Car Show, renomado encontro inglês de carros antigos
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Na oficina, o Jaguar precisou passar por uma restauração completa, principalmente em sua estrututra
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E não se trata de qualquer E-Type, este, em questão, é o número 15 a sair da linha de produção. Este carro foi produzido em 14 de outubro de 1961
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O esportivo nasceu após o bem-sucedido D-Type vencer as 24 Horas
de Le Mans, em 1955, 1956 e 1957. A título de curiosidade, este carro foi o
primeiro da Jaguar a vir com suspensão traseira independente de fábrica
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Em sua versão original, seu motor era um seis cilindros em
linha, com 269 cavalos de potência e velocidade máxima de 274 km/h. Obviamente que
manteve-se a tradição
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O interior agora é puro luxo, junto com o estofado e ainda o clássico volante em madeira
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Como o motor é dianteiro, o porta-malas é, como hoje em dia, atrás, semelhante aos modelos concorrentes da época, como o Ferrari 250 GTO
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O E-Type teve mais de 70 mil modelos vendidos durante sua trajetória
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Em março de 2008, o cupê foi classificado em primeiro lugar no Daily Telegraph, na lista dos 100 mais belos carros de todos os tempos