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Amiga diz que modelo que morreu em cirurgia sentia pontadas no peito

Garota disse não saber se Louanna Castro usava drogas

Cidades|Do R7

Uma amiga da modelo Louanna Adrielle Castro Silva, de 24 anos, que morreu durante uma cirurgia plástica, em Goiânia, foi ouvida pela polícia na terça-feira (18). Ela contou à delegada Mirian Borges que a modelo reclamava de pontadas no peito antes de ser operada.

Lênia de França Barros disse que dividia uma casa com Louanna e com outra amiga em Goiânia, no entanto só sobre da cirurgia um dia antes. Ela foi chamada ao hospital após a morte da colega para prestar apoio à mãe da jovem.

A amiga contou que a médica anestesista Beatriz Vieira Espíndola a questionou sobre os hábitos de Louanna, alegando que o que tinha acontecido não era comum em uma paciente como ela. Lênia afirmou que não sabia se a amiga usava drogas, mas viu em fotos de uma rede social que ela frequentava festas rave, onde é comum o uso de ecstasy. Um documento do Hospital Monte Sinai, onde a jovem morreu, foi emitido atestando o uso de entorpecentes.

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A delegada Mirian Borges acrescentou que a amiga falou sobre queixas de Louanna às amigas.

— Ela disse que no dia da morte, no hospital, contou à médica que a Louanna reclamava de muitas pontadas no peito e dizia que parecia que o coração iria parar.

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Em depoimento à polícia, a mãe da modelo também falou das dores no peito e citou até uma ocasião em que ela desmaiou.

Nesta quarta-feira (19), o médico do Corpo de Bombeiros, que fez a transferência da modelo do Hospital Buriti para o Hospital Monte Sinai, prestou depoimento. Luciano Falcão Garcia contou sobre a transferência e sobre o quadro de saúde da jovem quando a viu pela primeira vez. No entanto, apesar de já ter ouvido também o cirurgião plástico Rogério Morale e a anestesista Beatriz Vieira, a delegada diz que não pode concluir ainda se houve responsabilidade de alguém na morte da jovem.

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— Não tem como afirmar se houve negligência ou imprudência porque não sei o que os laudos vão indicar. Já pedimos urgência ao Instituto de Criminalística, que está fazendo o laudo do exame toxicológico e acredito que até o fim do mês vamos estar com o resultado.

Louanna foi internada no começo de dezembro para uma cirurgia plástica com o médico Rogério Morale, que prestou depoimento no dia 7. Beatriz e Rogério negaram que a paciente precisasse de uma avaliação cardiológica. A médica ainda disse que questionou a modelo sobre diversas questões antes da cirurgia.

Os três médicos afirmaram que os exames clínicos feitos antes da cirurgia também não apresentaram qualquer motivo que pudesse suspender o procedimento. Ainda de acordo com o relato deles, Louanna não era o tipo de paciente que precisava de uma avaliação mais profunda.

O caso

A modelo Louanna Adrielle Castro Silva, de 24 anos, foi submetida a uma cirurgia para colocar próteses de silicone no sábado (1º) no Hospital Buriti, em Goiânia. Durante o procedimento, a jovem teve uma parada cardíaca.

O hospital não tinha UTI (Unidade de Terapia Intensiva) e ela precisou ser transferida ao Hospital Monte Sinai, onde sofreu uma segunda parada e não resistiu. Após a morte, foi emitido um documento afirmando que ela tinha histórico de uso de drogas. A família nega o que foi escrito pelo médico da UTI diz que ela tinha hábitos saudáveis e nem tomava bebidas alcoólicas. A polícia pediu um exame toxicológico ao IML.

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