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Amigo de jogador do Cruzeiro que atropelou ciclistas falta a depoimento

Após ausência, convocação foi feita para a próxima quinta (20)

Cidades|Do R7

Para a polícia, atacante dirigia em alta velocidade
Para a polícia, atacante dirigia em alta velocidade Para a polícia, atacante dirigia em alta velocidade

O amigo do atacante do Cruzeiro, Anselmo Ramon, que estava com ele horas antes do acidente não compareceu a polícia para prestar depoimento no último final de semana. Segundo o delegado especial da Delegacia Territorial de Camaçari, na Bahia, Carlos Portela, o depoimento deve acontecer na próxima quinta-feira (20).

A convocação que antes foi feita apenas por telefone, desta vez, será por intimação. O jogador é investigado pelo atropelamento de dois ciclistas, no último sábado (1º), em uma rodovia na região metropolitana de Salvador. Uma das vítimas morreu e outra ficou ferida no acidente.

Os dois amigos passaram a noite em um condomínio da praia de Jauá, onde o jogador tem uma casa de veraneio, e seguiram em carros separados para a cidade natal do atacante, Dias d’Ávila, na Bahia. Em depoimento, o atleta afirmou que eles fizeram caminhos diferentes. O delegado Carlos Portela pretende confrontar as versões.

— Fazer a comparação com o interrogatório de um e a declaração do outro.

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Ainda de acordo com Portela, ele só retornará ao plantão na delegacia na quinta-feira (20). Por isso, caso o amigo do jogador decida comparecer para prestar depoimento antes de quinta-feira, ele será ouvido pelo delegado João Uzzum que também está envolvido com o caso.

Durante o depoimento na semana passada, o atacante afirmou que perdeu o controle do veículo por causa de um cachorro na pista. A polícia diz já ter convicção de que o jogador, que não tem carteira de motorista, dirigia em alta velocidade.

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O carro dirigido por ele, um Chrysler C300, estimado em R$ 180 mil, chegou a derrubar uma árvore. Ramon, que estava sem o cinto de segurança, foi arremessado para fora do veículo. Ele contou ter desmaiado e, quando acordou, não percebeu que havia atropelado duas pessoas. O homem que morreu foi arremessado a cerca de 20 m de distância.

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Um cabo da Polícia Militar que atendeu a ocorrência foi ouvido na tarde desta sexta-feira (14). Baseado no depoimento dele, da vítima que sobreviveu e do próprio jogador, o delegado João Uzzum diz acreditar que Ramon estava acima do limite de velocidade permitido.

— Temos a convicção de que ele estava em alta velocidade. O estado do asfalto está ótimo naquele trecho. Ainda temos que aguardar os laudos da perícia, mas os estragos que ficaram no carro mostram a força da batida, duas rodas se soltaram, uma delas com a suspensão. Ele derrubou uma árvore.

O jogador está na Bahia desde o dia 3 de novembro. A polícia chegou a ser informada que ele estaria chegando de Belo Horizonte quando aconteceu o acidente e que, por ter dirigido sem parar, poderia ter dormido ao volante. Ele saiu de férias no dia 2, conforme o Cruzeiro informou à polícia baiana. Na mesma noite, viajou com amigos para o Estado.

O delegado disse já ter indícios suficientes para indiciar o atacante por homicídio culposo e lesão corporal culposa na direção de veículo automotor. Ele aguarda os laudos da perícia para concluir o inquérito. Além do depoimento deste sábado, outras duas pessoas, prestaram atendimento médico ao atleta, vão ser ouvidas pela polícia na próxima semana.

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