Foto com bebê sírio morto na praia provocou polêmica nas redes sociais
ReproduçãoUm anúncio de uma escola de natação na cidade de Esteio, na região metropolitana de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, provocou protestos nas redes sociais depois que a instituição divulgou um anúncio mostrando a foto de Aylan Kurdi, menino sírio de três anos que morreu afogado na Turquia fugindo da guerra em 2015.
A propaganda mostra a foto de um bebê debaixo da água e, no canto inferior direito, a de Aylan. A escola escreveu um pequeno trecho ao lado da imagem: “9 meses para nascer, 3 anos para crescer, e 2 minutos pra ficar sozinha em 1 minuto pode morrer afogada”.
Empresa
A escola de natação FitFlex Aquacenter, por meio de uma nota, esclareceu que após a morte de uma criança próxima a academia, a empresa decidiu “fazer algo para chamar a atenção para este problema, foi então que se publicou esse anúncio”. Ainda segundo a nota, a escola lembra que a segunda causa de morte acidental de crianças no Brasil é o afogamento – “cada quatro dias uma criança morre afogada em nosso País”.
Em relação ao anúncio, a empresa afirma que a intenção era chamar a atenção para o problema e que a “repercussão foi maior que nossas fronteiras municipais”. A escola “tem a consciência que viralizou negativamente” e que “fizemos um material para alerta sobre o problema e erramos, mas ao menos fizemos”.
A escola finaliza declarando que “em nenhum momento foi a intenção faltar com o respeito a quem quer que seja, tanto que ao recebermos o primeiro feedback negativo, retiramos a foto do anúncio”.
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