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Após quase quatro anos foragido, comparsa de assassino de Dorothy Stang se entrega à polícia

Ele foi condenado a 17 anos de prisão pela morte da missionária em 2005

Cidades|Do R7, com Balanço Geral

O comparsa do assassino da missionária Dorothy Mae Stang, morta em 2005, foi preso após fugir do regime aberto. Clodoaldo Carlos Batista estava foragido havia quase quatro anos, segundo o TJ-PA (Tribunal de Justiça do Pará). Por causa disso, a Justiça atendeu a um pedido do Ministério Público e regrediu o regime de prisão de Batista, condenado a 17 anos de prisão pela morte da missionária. Com a decisão, ele passa do regime aberto para o semiaberto. 

Assista ao vídeo:

A pena em regime semiaberto será cumprida em uma das casas penais da região metropolitana de Belém. Nesse regime prisional, Batista só terá saídas temporárias autorizadas pelo juiz da 1ª Vara das Execuções Penais de Belém, Cláudio Henrique Rendeiro.

Clodoaldo Batista se apresentou à Justiça após quase quatro anos foragido
Clodoaldo Batista se apresentou à Justiça após quase quatro anos foragido Clodoaldo Batista se apresentou à Justiça após quase quatro anos foragido

Rayfran das Neves Sales, condenado a 30 anos por ter executado a missionária Stang também cumpria pena no regime aberto. Ele também deixou de cumprir critérios previstos no tipo de regime e acabou voltando para o semi-aberto. Recentemente, o executor de Dorothy se envolveu em outro homicídio e está sendo mantido em regime fechado por determinação do juiz da Vara de Inquéritos e Medidas Cautelares.

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O crime

A missionária americana Dorothy Mae Stang foi assassinada em 12 de fevereiro de 2005 com sete tiros em uma estrada de terra próxima ao município de Anapu, no Pará. Ela tinha 73 anos e trabalhava na região com pequenos agricultores que lutam pelo direito à terra e contra a exploração dos grandes fazendeiros da região. A morte da missionária teria sido encomendada porque o trabalho dela contrariava esses interesses.

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O caso teve cinco envolvidos: Rayfran Sales, o Fogoió, autor dos disparos; Amair Feijoli da Cunha, intermediário; Clodoaldo Carlos Batista, que acompanhou Rayfran no crime; e os dois fazendeiros apontados como mandantes, Taradão e Vitalmiro Moura, o Bida. Todos negam participação no crime, mas todos eles foram julgados e condenados.

Irmã Dorothy iniciou seu ministério no Brasil em 1966 no Estado do Maranhão. Ela atuava na Amazônia desde a década de 70 com trabalhadores rurais da região do Xingu. A missionária lutava pela geração de emprego e de renda com projetos de reflorestamento em áreas degradadas e também queria a diminuição dos conflitos fundiários na região. Antes de morrer, ela foi ameaçada diversas vezes.

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