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Caminhoneiros fazem protestos em ao menos sete estados

Feriado de 7 de setembro acabou, mas os protestos continuam. Bloqueios são pontuais em estradas federais pelo país

Cidades|Do R7*

Caminhoneiros ocuparam parte da Esplanada dos Ministérios mesmo após fim do ato de protesto de 7 de setembro
Caminhoneiros ocuparam parte da Esplanada dos Ministérios mesmo após fim do ato de protesto de 7 de setembro Caminhoneiros ocuparam parte da Esplanada dos Ministérios mesmo após fim do ato de protesto de 7 de setembro

O feriado de 7 de setembro acabou, mas as manifestações continuam nesta quarta-feira (8). Foram registrados protestos de caminhoneiros em ao menos seis estados com bloqueios pontuais ao tráfego em estradas federais, segundo informações da PRF (Polícia Rodoviária Federal). 

A PRF informa que o procedimento em caso de bloqueio nas rodovias é negociar com os manifestantes para que o protesto seja breve. Não há previsão de por quanto tempo os pontos de paralisação serão mantidos.

Rio de Janeiro

Em Campos dos Goytacazes, no Km 75 da BR -01, aproximadamente 30 manifestantes pararam caminhões e fecharam a rodovia por volta das 17:40, segundo a PRF.

Mato Grosso

Em Mato Grosso, na BR-163, havia bloqueio de passagem de veículos de carga, exceto perecíveis e vivas em Rondonópolis no km 119, em Lucas do Rio Verde, no km 687. Na mesma rodovia, havia manifestantes, mas sem bloqueios, em Sorriso, no km 745, e em Sinop, no km 821.

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Em Várzea Grande, no km 517 da BT-070havia bloqueio de passagem de veículos de carga, exceto perecíveis e vivas.

Santa Catarina

Em Garuva, a BR-101 tinha três pontos de paralisação, segundo a Arteris Litoral Sul, concessionária que administra a rodovia. No sentido sul, há bloqueio na faixa direita e no acostamento no km 9,5, com fila de 9 km, e no km 11, com retenção de 1 km.

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Também em Garuva, mas no sentido norte, a faixa direita e o acostamento estão bloqueados com congestionamento de 5 km já em Joinville. Também na br-101, um ponto de interdição continua no km 25 da rodovia, no sentido norte, no acostamento, com bloqueio para caminhões e fila de 2km.

Ainda na região norte, a BR-116 está interditada nos dois sentidos no km 138, em Santa Cecília, e no km 7, em Mafra. De acordo com a Arteris Planalto sul, que administra a rodovia, não há filas nos locais.

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Segundo a PRF (Polícia Rodoviária Federal), também há outros pontos de concentração na região, com restrição de tráfego para caminhões. São eles:

Araquari - BR-101, km 72;

São Francisco do Sul - BR-280, km 1,4 e km 11;

Guaramirim - BR-280, km 55;

São Bento do Sul - BRr-280, km 121;

Canoinhas - BR-280, km 230.

Rio Grande do Sul

No Rio Grande do Sul, os manifestantes se concentram em um posto de combustível em Osório. O trânsito não foi interrompido e caminhoneiros que passam no local estão sendo convidados a aderirem ao protesto.

De acordo com o organizador, Luciano Fulaneto, o ato começou as 6h da manhã e reune cerca de 100 caminhoneiros, que pedem a destituição dos ministros do STF (Supremo Tribunal Federal), voto impresso auditável e redução do preço do combustível.

Espírito Santo

No Espírito Santo, o foco das reivindicações foi o preço dos combustíveis. Na BR-101, na altura de Cariacica, o km 285 teve interdição parcial do tráfego de veículos no sentido norte da pista. Em Viana, dois pontos registraram protestos sem fechamento das vias: um na BR-262, com os veículos estacionados em um terreno baldio, e outro na BR-101, onde os caminhões ocuparam as pistas laterais.

A PRF e a Eco-101 disseram que não houve interdição no fluxo de veículos, mas os protestos deixaram o trânsito lento em vários trechos.

Na BR-101, além de Cariacica, houve retenções em Linhares, João Neiva, Iconha e Itapemirim, na br 262, em Viana e Ibatiba, além da rodovia 447 na região de Capuaba, em Vila Velha. A Eco 101 informou que monitora os movimentos dos caminhoneiros junto com a PRF para de garantir a segurança na via.

Paraná

No Paraná, há manifestação na BR-277, no trecho de Céu Azul. Não estão permitidas a passagem de caminhões com cargas secas e os manifestantes ocupam apenas as margens da rodovia. Caminhões com animais, carros pequenos, vans, ônibus e ambulâncias têm o trafego liberado. A entrada no município foi fechada por volta das 10h30.

Os caminhoneiros realizam a manifestação em apoio ao governo federal e contra o aumento no preço dos combustíveis.

Em Medianeira, o bloqueio acontece a cerca de 37 km de Céu Azul. Os caminhões estão parando em um posto de combustíveis ao lado da BR, mas a rodovia está liberada para carros pequenos, ambulâncias, policia, ônibus e caminhões com carga viva com rações.

Apesar da concentração de grupos, a concessionária que administra a rodovia afirma que até o momento o tráfego de veículos não foi bloqueado. A PRF também não confirma bloqueios em rodovias do Paraná, ao contrário de mensagens que circulam pelas redes sociais.

Em Londrina, o protesto dos caminhoneiros começou a ganhar força ainda durante a noite de terça (7) e afetou rodovias estaduais. Na estrada da Perobinha, entre Londrina e Ibiporã, motoristas de caminhões eram impedidos de passar e orientados a parar. Em pouco tempo, uma longa fila de caminhões se formou. Os caminhoneiros também bloqueavam a PR-445, entre Londrina e Cambé.

Em vídeos gravados pelos próprios motoristas eles dizem que nenhum caminhão passaria pelo bloqueio. Resultado: mais filas na marginal da rodovia e no acostamento. O dia amanheceu com extensas filas de caminhões e motoristas parados próximo ao conjunto Ana Rosa, em Cambé. os manifestantes são pro-governo e criticam instituições como o Congresso Nacional e o STF (Supremo Tribunal Federal).

Bahia

Caminhoneiros realizam manifestações em dois trechos da BR-242, no oeste da Bahia. Segundo a PRF, apenas carros pequenos e transportes com carga de alimentos não perecíveis estão passando pelos pontos. Os caminhoneiros da região informaram que os atos são em apoio ao governo federal.

Em vídeo, o vice-presidente do Setceb (Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas do Estado da Bahia), Antônio Siqueira, negou a possibilidade de uma paralisação dos caminhoneiros pelo país, à qual se referiu como “fake news”. “Está tendo muita notícia a nível nacional sobre a paralisação dos caminhoneiros e de transportadoras como um todo, mas isso não é verdade. É fake news”, afirmou Siqueira.

*Com a colaboração de Milena Araújo e da Record TV Itapoan

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