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Cheia do Rio Madeira deixa mais de 8.000 desabrigados em Rondônia

Nível do rio, que teve aumento recorde, impede tráfego em rodovia que liga o Estado ao Acre

Cidades|Do R7, com Agência Brasil

A cheia do Rio Madeira deixa mais de 8.000 desabrigados em Rondônia, de acordo com números divulgados pela Defesa Civil do estado. O nível do rio, que registrou um aumento recorde em apenas oito dias, já impede a passagem de caminhões na BR-364, rodovia que liga Rondônia ao Acre.

Sem poder acessar a BR-364, o Acre está isolado do resto do país. Nem mesmo caminhões podem passar pela via, por conta do aumento de 70 centímetros no nível do rio, nos últimos dias.

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A Polícia Rodoviária Federal bloqueou o tráfego de carretas na estrada, pois a pista corre o risco de ceder. A BR-163, no Mato Grosso, também está alagada entre os municípios de Sorriso e Lucas do Rio Verde, na região norte do estado. O rompimento de uma barragem da represa inundou a via e causou acidentes.

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Estado de calamidade

O Rio Madeira atingiu a marca de 18,2 metros neste sábado (22) e, com o aumento no nível do rio, o governo do estado de Rondônia estuda decretar estado de calamidade, segundo informou o coordenador da Defesa Civil em Porto Velho, coronel Pimentel. De acordo com ele, o número de famílias desabrigadas em Porto Velho pode ultrapassar os 2 mil.

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Um relatório do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (Dnit) aponta que quatro rodovias federais no Estado estão com o trânsito prejudicado. A BR-319, que passa por Porto Velho, está alagada e o trânsito liberado apenas em meia pista. Na BR-425, que passa por Guajará-Mirim, também há alagamento.

O Dnit está trabalhando para disponibilizar uma rota alternativa pela BR-421, que corta as cidades Nova Mamoré, Nova Dimensão e União. Na BR-429, na altura do quilômetro 116, entre Alvorada do Oeste e São Miguel do Guaporé, houve rompimento do aterro da cabeceira da Ponte de Madeira sobre o Igarapé Sossego. O tráfego está liberado apenas para veículos leves.

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Já na BR-364, que liga Porto Velho ao Acre, entre os quilômetros 800 e 871, ainda há muita água sobre a pista. Equipes do Dnit estudam a instalação de barreiras para conter o avanço da água. Homens da Força Nacional de Segurança também atuam para controlar o fluxo de carros entre os dois Estados.

Na capital Acreana, Rio Branco, a situação tende a se estabilizar. O nível do Rio Acre diminuiu e na manhã deste sábado atingiu a marca dos 15 metros.

No Amazonas, equipes do DNIT providenciam um desvio no quilômetro 280, da BR-230, que liga Apuí a Humaitá, por causa do rompimento de um bueiro.

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