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Com baixa adesão, protestos de 7 de Setembro são marcados por confusões em diversas cidades

Rio de Janeiro, Brasília e São Paulo registraram os principais confrontos com a Polícia Militar

Cidades|Do R7

Protestos foram menos expressivos do que os do mês de junho
Protestos foram menos expressivos do que os do mês de junho Protestos foram menos expressivos do que os do mês de junho

Os protestos marcados para acontecer neste feriado de Sete de Setembro tiveram adesão mais baixa do que os organizadores esperavam. Uma página no Facebook convidava a população para o que chamaram de “Maior Protesto da História do Brasil". O volume de pessoas mobilizadas, no entanto, ficou bem abaixo do que o dos atos que aconteceram no mês de junho em todo o País. 

Mesmo assim, os grupos que saíram às ruas conseguiram fazer barulho. Diversas cidades registraram confrontos entre manifestantes e policiais, atos de vandalismo e detenções de ativistas.

No Rio de Janeiro (RJ), centenas de manifestantes tentaram invadir o desfile cívico pela manhã e foram contidos por policiais militares, que lançaram bombas de gás lacrimogêneo, usaram spray de pimenta e dispararam balas de borracha.

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Mais tarde, um grupo tentou chegar ao Palácio Guanabara, sede do governo do Rio, na zona sul, e novos confrontos foram registrados. De acordo com a Polícia Militar, na região de Laranjeiras, 50 pessoas foram detidas. No total, 77 foram presos durante manifestações na capital fluminense.

Em Brasília (DF), 47 pessoas foram presas em função dos protestos que aconteceram neste sábado, de acordo com a PMDF (Polícia Militar do DF). Diversos confrontos foram registrados na cidade. Um deles aconteceu nas proximidades do Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha, onde ocorreu o jogo amistoso entre Brasil e Austrália.

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Em São Paulo (SP), os confrontos foram registrados na região central da cidade, próximo à praça da Sé. A moto de um policial militar foi depredada por manifestantes e o agente chegou a atirar contra o chão. Bombas de gás lacrimogêneo foram atiradas.

A avenida Paulista teve pontos de bloqueio por quase todo o dia. O momento mais tenso aconteceu no início da noite, quando um grupo entrou em confronto com a polícia e mais de 20 pessoas foram detidas de uma só vez.

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Em Belo Horizonte (MG), pelo menos três pessoas ficaram feridas durante a manifestação que marcou o dia 7 de Setembro. Dois estudantes, um de direito e outro de jornalismo, teriam sido feridos por policiais ao registrarem a ação dos militares. Um repórter do jornal O Tempo também foi vítima de agressão enquanto cobria o evento com um celular. Pelo menos 21 pessoas foram presas.

Em Salvador (BA), houve tumulto no centro à tarde, durante a manifestação Operação Sete de Setembro, convocada pelas redes sociais. Dois ônibus foram apedrejados e um foi incendiado, dois pontos de ônibus foram danificados. Banheiros químicos também foram quebrados pelos manifestantes, alguns deles com os rostos cobertos. Houve reação da polícia, com lançamento de bombas de efeito moral e de gás lacrimogênio.

Em Recife (PE), um total de 11 detenções foi realizado. Uma pela manhã, depois do desfile militar, e dez à tarde, na saída de uma passeata. A polícia, além de deter estudantes, usou bomba de efeito moral, balas de borracha e spray de pimenta, o que revoltou os manifestantes. Um grupo mostrou indignação com o governador Eduardo Campos, e gritou: " Polícia terrorista, Eduardo fascista".

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