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Conselho de Ética autoriza cassação de vereador petista em Curitiba

Renato Freitas (PT) encabeçou em fevereiro ato do lado de fora de uma igreja que terminou com a invasão do templo religioso

Cidades|Do R7

Renato Freitas (PT) teve processo de cassação aprovado no Conselho de Ética
Renato Freitas (PT) teve processo de cassação aprovado no Conselho de Ética Renato Freitas (PT) teve processo de cassação aprovado no Conselho de Ética

O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara Municipal de Curitiba (PR) aprovou, por maioria dos votos, a cassação do mandato do vereador Renato Freitas (PT) na última terça-feira (10). Foram 5 votos a 2 pela medida depois que o parlamentar petista comandou um ato contra o racismo ao lado Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Pretos em 5 de fevereiro. O protesto terminou com a invasão do templo religioso pelos manifestantes.

Quatro parlamentares seguiram o voto do relator, Sidnei Toaldo (Patriota), pela cassação do mandato parlamentar. São eles: Denian Couto (Pode), Indiara Barbosa (Novo), Noemia Rocha (MDB) e Toninho da Farmácia (União). Já Dalton Borba (PDT) votou pela suspensão do mandato e Maria Leticia (PV) sugeriu o arquivamento.

Com a decisão, a defesa do vereador petista tem cinco dias úteis para recorrer à CCJ (Comissão de Constituição e Justiça). Se não houver mudanças da CCJ quanto à decisão do Conselho de Ética, o caso segue para apreciação em plenário, que tem prazo de três sessões para marcar o julgamento de Renato Freitas (PT).

O advogado que defende o petista, Guilherme Gonçalves, já anunciou que vai entrar com recurso na CCJ. Caso a cassação ocorra, avisou que vai procurar o Poder Judiciário. "Na visão da defesa, a deliberação contraria faticamente a prova dos autos", afirmou o advogado.

Para a cassação ocorrer, é necessária a maioria absoluta dos parlamentares em plenário — 20 dos 38 vereadores.

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