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Corpo de mais uma vítima da tragédia em Santa Maria é enterrado nesta segunda-feira

Bruno Portella Fricks ficou internado até o último sábado; 237 pessoas morreram

Cidades|Do R7

Bruno Fricks teve a morte confirmada neste sábado
Bruno Fricks teve a morte confirmada neste sábado Bruno Fricks teve a morte confirmada neste sábado

O corpo de Bruno Portella Fricks, uma das vítimas do incêndio na boate Kiss, foi sepultado na manhã desta segunda-feira (4). O enterro, acompanhado por dezenas de pessoas, aconteceu por volta das 10h, no cemitério Parque Jardim Santa Rita de Cássia, na cidade Santa Maria (RS), a mesma onde aconteceu a tragédia que resultou na morte de 237, a maioria jovens.

Fricks foi a terceira vítima que morreu após ser retirada da casa noturna com vida, no dia 27. Ele chegou ficou internado no Hospital de Clínicas de Porto Alegre até a noite de sábado (2). Mas de 100 feridos durante o incêndio permanecem hospitalizados.

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Bruno Portella Fricks era formado em administração de empresas pela Universidade Federal de Santa Maria. Sua namorada, Jéssica Duarte, também estava na boate e continua internada na capital gaúcha.

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Incêndio

O incêndio na boate Kiss, em Santa Maria, a 290 km de Porto Alegre, deixou 235 mortos e mais de cem feridos. O fogo teria começado quando a banda Gurizada Fandangueira se apresentava. Segundo testemunhas, durante o show foi utilizado um sinalizador — uma espécie de fogo de artifício chamado "sputnik" — que, ao ser lançado, atingiu a espuma do isolamento acústico, no teto da boate. As chamas se alastraram em poucos minutos.

Veja a cobertura completa da tragédia

Maioria das vítimas era de estudantes. Veja o perfil

Na terça-feira (29), o delegado regional da Polícia Civil em Santa Maria, Marcelo Arigony, informou que localizou a loja onde foi comprado o sinalizador. De acordo com Arigony, o artefato foi vendido regularmente, porém um funcionário da loja informou que a banda Gurizada Fandangueira queria comprar o mais barato para uso externo, mesmo sabendo que o seu uso seria interno. Ainda segundo a polícia, os donos da boate também sabiam dessa informação e teriam sido coniventes.

A casa noturna estava superlotada na noite da tragédia, segundo o Corpo de Bombeiros. Cerca de mil pessoas ocupariam o local. O incêndio provocou pânico e muitos não conseguiram acessar a única saída da boate. Os proprietários do estabelecimento não tinham autorização para organizar um show pirotécnico no local. Além disto, o alvará da casa estava vencido desde agosto de 2012.

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