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João Derly defende integração do esporte com a sociedade para prevenir criminalidade

Secretário Estadual do Esporte revelou planos para trabalho conjunto com área de segurança pública

Correio do Povo|

Para o secretário, o esporte é uma boa metáfora da vida Crédito: Alina Souza
Para o secretário, o esporte é uma boa metáfora da vida Crédito: Alina Souza Para o secretário, o esporte é uma boa metáfora da vida Crédito: Alina Souza

O secretário do Esporte do Rio Grande do Sul, João Derly, defendeu nesta segunda-feira maior integração do esporte com demais setores da sociedade, principalmente com a segurança pública, tendo em vista a formação de caráter que ele promove. “Os valores que ele dá são maiores que qualquer título. Já estamos levantando os locais e cidades onde há índice de criminalidade bem alto para trabalharmos na questão da prevenção”, indicou o político, que afirma ainda não saber como essa parceria se dará. “Os governos, atualmente, trabalham para resolver os problemas sociais já consolidados. É muito mais caro recuperar uma pessoa que cometeu um delito ou tratar um dependente químico do que uma criança na sua infância com o esporte”, argumentou o ex-judoca, primeiro brasileiro a ser bicampeão mundial na modalidade. Para ele, o esporte é uma boa metáfora da vida. “São feitos de vitórias e derrotas e como encaramos isso forma o nosso caráter”, completou. Ele destacou a iniciativa do governador Eduardo Leite de fazer uma separação das pastas de Esporte, Lazer e Cultura, unificados pelo seu antecessor, José Ivo Sartori. Para Derly, que ganhou fama enquanto atleta, “uma questão acabava sendo sugada pela outras”. “Ficou claro que o esporte ficou bem sufocado diante dos outros aspectos. Essa nova divisão demonstra que o governador tem uma visão ampla e importante de como ligar o esporte dentro da sociedade”. Derly defendeu também o ensino de esporte desde as séries iniciais das escolas públicas, enunciando que “é um interesse aumentar a integração”. “Uma potência olímpica não é só resultado de quatro em quatro anos, mas também diz respeito à massificação do esporte na juventude”. Conforme o Conselho Federal de Educação Física lhe garantiu que há efetivo no Brasil inteiro para cobrir todo o sistema público desde a iniciação. “Poucos lugares aplicam a obrigatoriedade da educação física. Em torno de 46% das escolas do país não possuem uma quadra esportiva”, apontou. Além disso, Derly explicou que a infância é um período importante para se estimular a prática desportiva, independente da modalidade. “Se falamos em educação integral, temos que falar também da educação do corpo. Não ter nas séries iniciais é um problema porque é o principal momento do desenvolvimento motor e para pegar a técnica. Claro que nem todos serão campeões olímpicos ou seguirão”, concluiu.

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