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Coleta de DNA traz esperança para familiares que procuram por desaparecidos

Imagine viver a espera de notícias sobre um parente desaparecido por dias, meses e até anos. O drama é descrito com agonia por pessoas que sofrem, sem saber onde está e nem o que aconteceu com seu familiar. Para ajudar no desfecho de alguns dos casos, começou nesta segunda-feira (14), um mutirão nacional para coletar […] O post Coleta de DNA traz esperança para familiares que procuram por desaparecidos apareceu primeiro em Diário Digital.

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Imagine viver a espera de notícias sobre um parente desaparecido por dias, meses e até anos. O drama é descrito com agonia por pessoas que sofrem, sem saber onde está e nem o que aconteceu com seu familiar. Para ajudar no desfecho de alguns dos casos, começou nesta segunda-feira (14), um mutirão nacional para coletar amostras de DNA de pessoas que têm parentes desaparecidos.

O material genético desses familiares será comparado com o DNA de 80 ossadas humanas que ainda não foram identificadas, em Mato Grosso do Sul. A coleta em massa faz parte de uma Campanha Nacional realizada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública com os Estados e vai até a próxima sexta-feira (18).

O DNA coletado alimentar o Banco Nacional de Perfis Genéticos (BNPG). Por meio do cruzamento de dados, o material genético é comparado ao de pessoas que morreram sem que fosse possível a identificação pelas digitais ou arcada dentária.

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(Fotos: Bruno Barros)

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Em Campo Grande, o mutirão segue na Delegacia Especializada de Homicídios (DEH) e na Coordenadoria-Geral de Perícias (CGP), onde funciona o IMOL (Instituto de Medicina e Odontologia Legal). Em apenas dois dias, 20 famílias que possuem um parente desaparecido forneceram material genético.

“Geralmente, a pessoa precisa estar desaparecida há, no mínimo, 30 dias, ser parente direto da pessoa, como os pais, irmãos ou filhos. Caso a família tenha objetos de uso pessoal do desaparecido, escova de dentes ou cabelo, aparelho de barbear, aparelho ortodôntico e até uma camiseta ou boné que não foram usados por outros, também serve para a coleta”, explica a diretora do Instituto de Análises Laboratoriais Forenses (IALF), Josemirtes Prado da Silva.

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A coleta é voluntária, gratuita e está ocorrendo conforme o agendamento da DEH. “É importante que os familiares não tenham medo de vir coletar porque este material não vai ser usado para outro fim, a não ser este bando de Perfis Genéticos para ajudar a identificar esses restos mortais. Além disso, a coleta é indolor, feita apenas com um cotonete que esfregamos na bochecha”, segundo a diretora.

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(Fotos: Bruno Barros)

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O drama da incerteza – Há um ano e um mês, a diarista Lucimar de Jesus, de 49 anos, procura pelo filho. Emocionada, ela coletou o material genético e, sem conseguir conter as lágrimas, disse que todos os dias espera por informações sobre o paradeiro do caçula.

“Vivo ou morto, eu quero saber o que aconteceu com meu filho. É muito triste viver desse jeito. Nós procuramos tanto, já viemos aqui na delegacia várias vazes, mas parece que eu vou nadar, nadar e morrer na praia. Só desejo acabar com essa agonia”, disse a mãe.

Jhon Wellington Maciel dos Santos, de 27 anos, desapareceu no dia 5 de maio de 2020, na Capital, após receber uma ligação e sair de casa para comprar cigarros, de acordo com a família.

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(Fotos: Bruno Barros)

O rapaz já havia sido preso, em 2016, com uma arma usada no latrocínio (roubo seguido de morte) de um comerciante no Distrito de Anhanduí. Jhon cumpria pena na Gameleira, mas ganhou liberdade para fazer uma cirurgia e se recuperava em casa, até o desaparecimento.

Investigação de pessoas desaparecidas – Em Campo Grande, é a Delegacia de Homicídios (DEH) que investiga os casos de desaparecimento. Conforme o delegado titular, Carlos Delano, cerca de 100 inquéritos seguem em andamento na Especializada.

“No momento em que a denúncia é feita, analisamos o Boletim de Ocorrência, para verificar indícios de um potencial homicídio. Buscamos os últimos passos da vítima, saber quem são os amigos, relacionamentos, com quem a pessoa se comunicava nas redes sociais, aplicativos de mensagens. Verificamos por onde ela andava, com quem esteve, o veículo que possuía. Tudo é investigado e demanda tempo, em alguns casos é preciso até quebra de sigilo telefone”, ressalta Delano.

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