Diogo Cardoso Souza, de 28 anos de idade, passou por audiência de custódia e teve a prisão preventiva decretada pela Justiça de Mato Grosso do Sul. Ele é acusado de matar a esposa, Erica Miranda Souza, de 27 anos, no último domingo (22) em uma propriedade rural, em Terenos (MS).
Após o crime, o autor dos disparos pediu para que a criança, de 9 anos, que é seu enteado, fosse dormir com o bebê junto com a mãe que estava deitada na cama, provavelmente já morta, pois a mulher não respondia aos chamados do filho. Além disso, determinou que o menino esperasse ao amanhecer para pedir ajuda à vizinha.
Às 6h da manhã desta segunda-feira, 23 de Maio, a criança foi até a propriedade vizinha e disse que seu "tio" havia matado sua mãe. Durante o relato, contou também que após atirar na mãe, o levou até a sede do local, guardou a arma de fogo e fez uma ligação telefônica.
Já um outro vizinho relatou que o autor chegou em sua casa por volta das 03h, pedindo uma carona até Campo Grande (MS), alegando que haviam matado seu pai em outro estado. O homem acompanhado de sua esposa, o deixaram no aeroporto da Capital.
Ao deixar o autor no local, os vizinhos foram informados que Erica tinha sido morta. Eles acionaram a Polícia Militar. Na sede da propriedade, duas armas de fogo, uma calibre .22 e outra de pressão.
O autor foi preso tentando fugir para Belo Horizonte (MG) em um veículo de aplicativo na segunda-feira (23). Diante as informações do feminicídio, foi feito uma fiscalização em frente a Base Operacional Rodoviária (BOpRv) de Paranaíba (MS) para localização do autor. O veículo modelo Chevrolet Onix Joy foi parado e durante abordagem, Diogo estava visivelmente nervoso e dava respostas contraditória quanto a origem e motivos de sua viagem.
Em um certo momento, relatou sobre o crime. Aos agentes, ele contou que estava jantando com Erica na noite de domingo (22) quando começaram uma discussão por motivos pessoais, quando sacou a o revólver calibre .22 que estava escondido no local e disparou cinco vezes contra a vítima na frente do filho da vítima, de 9 anos. Em seguida, fugiu do local.
Já na Capital, contratou um carro de aplicativo para seguir viagem até Minas Gerais. Além disso, Diogo confessou que recebeu dinheiro de sua família para que pudesse viajar até a cidade e depois contratar um advogado. Após confessar o feminicídio, ele foi encaminhado para Delegacia de Atendimento a Mulher (DAM) de Paranaíba.
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