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"Fiquei com medo de morrer", diz grávida de seis meses atropelada em Goiás

Ela ficou presa embaixo do veículo após acidente entre a moto na qual estava e o carro

Cidades|Do R7, com Balanço Geral

Grávida ficou presa embaixo do carro após acidente
Grávida ficou presa embaixo do carro após acidente Grávida ficou presa embaixo do carro após acidente

Um mulher grávida de seis meses foi atropelada por um carro em Goiás. Mãe e bebê sobreviveram ao acidente. A auxiliar de restaurante Edinete Santos ficou presa embaixo do veículo.

— Naquele momento, eu fiquei com medo de morrer.

Após o acidente, cerca de 13 pessoas apareceram para salvar a vítima. O carro foi erguido para retirar Edinete debaixo do automóvel. Ela ficou com medo de perder o bebê.

— Apertei minha barriga e senti a barriga sem ele, senti a barriga murcha, sem nada, aí fiquei desesperada.

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Edinete e o marido seguiam de moto por uma rua. Na hora, havia muito movimento quando a moto e um carro bateram. O acidente aconteceu a cerca de 50 metro de um posto de saúde. Enfermeiros, um médico e os guardas da unidade de saúde também correram para socorrer a vítima. O enfermeiro Derval Pereira também ajudou a erguer o carro.

— Eu corri de imediato quando eu vi o carro atropelando a moto. A roda dianteira passou por cima dela.

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Outra enfermeira, Tatiene Domingues, foi quem puxou o frei ode mão do carro.

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— Quando eu vim pro lado dela, eu percebi que os populares estavam puxando ela de qualquer jeito, eu já gritei para deixar ela no chão que a gente já ia estabilizar, porque até de inicio a gente não sabia que tipo de fratura ela tinha.

O resgate dos bombeiros chegou meia hora depois. Edinete quebrou o braço esquerdo, a clavícula e fraturou a bacia em seis partes. Ela passou por duas cirurgias. O marido da vítima, Marcus Vinícius da Penha, se desesperou com o qu ouviu do médico.

— Quando o médico falou que se ela entrar em trabalho de parto, seria ela ou o bebê.

Quase todo o corpo sofreu ferimentos, menos a barriga. O exame de ultrassom mostrou que a criança estava bem. A mãe recebeu alta duas semanas depois do acidente. Ela ainda terá que ficar de cama por mais 40 dias.

O motorista que se envolveu no acidente, Fábio Júnior Pereira, foi uma das primeiras pessoas a visitar Edinete em casa. No momento da batida, ele também ajudou no resgate.

— O coração da gente até dispara, né? De estar diante dela aqui agora, pra mim é um motivo de muita alegria. Pereira ficou tão assustado com o acidente que vendeu o carro e, com o dinheiro, pretende ajudar a família de Edinete, que é muito humilde. Ela é auxiliar de restaurante. O marido é lixeiro.

Assista ao vídeo:

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