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Câncer de pele representa 30% dos tumores malignos registrados no País

165 mil novos casos da doença estão previstos para no biênio de 2018/2019

Folha Vitória|

Folha Vitória
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Dezembro é o mês de alerta e prevenção ao câncer de pele, o mais comum dos tipos oncológicos na população brasileira. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), no biênio 2018/2019 estão previstos no Brasil, mais de 165 mil novos casos da doença. Os números são alarmantes e o país é tropical em quase toda sua totalidade. Essas informações já são suficientes para estarmos em alerta para o câncer de pele.

"A doença é ocasionada pelo crescimento descontrolado das células da pele. Ele é dividido em três categorias, sendo o melanoma o mais agressivo e com altos índices de mortalidade", disse a médica oncologista do Núcleo Especializado em Oncologia, Edelweiss Soares.

São três os tipos de câncer de pele: carcinoma basocelular, o carcinoma espinocelular, este é o segundo mais prevalente, os dois se desenvolvem em áreas do corpo expostas ao sol e podem ser curados com cirurgia ou até procedimentos dermatológicos; e o melanoma, que é o menos incidente, porém o mais agressivo, com altos índices de mortalidade, se não diagnosticado precocemente.

O câncer de pele melanoma tem origem nas células produtoras de melanina, que é substância que determina a cor da pele e é mais frequente em adultos brancos. "O melanoma pode aparecer em qualquer parte do corpo, na pele ou mucosas, na forma de manchas, pintas ou sinais. Nos indivíduos de pele negra, ele é mais comum nas áreas claras, como palmas das mãos e plantas dos pés", disse.

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Embora o câncer de pele seja o mais frequente no Brasil e corresponda a cerca de 30% de todos os tumores malignos registrados no país, o melanoma representa apenas 3% das neoplasias malignas do órgão. "Ele é um câncer perigoso e com muita possibilidade de provocar a metástase, que é a disseminação da doença para outros órgãos do corpo", completou.

"A grande maioria dos casos de câncer de pele é resultante da exposição ao sol sem proteção, porém, também existem os casos ocasionados por alterações genéticas e hereditariedade", disse a médica.

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De acordo com Edelweiss, o diagnóstico acontece no consultório dermatológico, que pode indicar um oncologista. "O dermatologista verifica as alterações em sinais, pintas, manchas na pele ou feridas que sangram e não cicatrizam. Na consulta, o profissional analisa a forma, tamanho, cor e diâmetro da lesão de pele, e em caso de suspeita da doença, pode requisitar outros exames, como biópsias e fazer o encaminhamento para o oncologista".

A dermatologista, Thaiz Rigoni alerta para as manchas que coçam e feridas que não cicatrizam. "Manchas na pele que coçam, ardem, descamam ou sangram e feridas que não cicatrizam em até quatro semanas merecem atenção e avaliação médica".

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"Exposição excessiva ao sol sem protetor solar ou com proteção inadequada ao tom de pele; pessoas que já tiveram queimadura devem redobrar a atenção na área afetada; pessoas de pele e olhos claros também devem redobrar a atenção", disse a dermatologista.

Thaiz também dá dicas sobre os cuidados que devemos ter para se prevenir e evitar o câncer de pele:

- Antes de sair de casa, sempre aplique o protetor solar (peles claras – fator 40/50 e peles escuras – fator 30),

- Caso vá à praia, ou passe longos períodos exposto ao sol, aplique o protetor solar a cada duas horas; após cada mergulho, enxugue-se e passe novamente o produto;

- Pessoas que suam muito, devem reaplicar o produto na metade do dia;

- Caso use produtos cosméticos com protetor solar, como maquiagens, a recomendação é a mesma, lave o rosto e reaplique o produto na metade do dia;

- Procure usar chapéus com abas de no mínimo 7 cm, óculos de sol e roupas com proteção UV (dê preferência a cores escuras);

- Evite o uso de bronzeadores, ou produtos caseiros, que acelerem o bronze; Por não protegerem contra raios UV/A e UV/B que podem ocasionar o câncer de pele;

- Mantenha-se hidratado bebendo bastante líquido, como suco de frutas, água mineral e de coco. 

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