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CPI pede fechamento de canil clandestino e investiga sumiço de animais

CPI pede fechamento de canil clandestino e investiga sumiço de animais

Folha Vitória|

Folha Vitória - Cidades 4
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Foto: TV Vitória

A presidente da CPI dos Maus-Tratos Animais, Janete de Sá, pediu à Justiça tutela antecipada dos animais que estão no canil clandestino Blue Point, em Vila Velha, para que sejam colocados para adoção. Janete também propõe que o canil seja fechado e haja uma investigação sobre sumiço de cachorros do local.

"Nós constatamos nos depoimentos diversas irregularidades no canil e não podemos permitir que os animais sejam submetidos a maus-tratos por isso estou propondo o fechamento do canil, que é clandestino, e a tutela antecipada dos animais para que eles sejam colocados para adoção", afirmou a parlamentar.

De acordo com Janete, há um trabalho em conjunto com a procuradoria da Assembleia Legislativa, que apresenta um pedido de medida cautelar à Justiça.

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Segundo ela, também foi aberta uma investigação para apurar sumiço de animais do local. Ela afirma que os depoimentos das proprietárias com relação à quantidade de animais no canil, que seria entre 64 e 69, causou estranheza pois, segundo a deputada, quando esteve no canil, chegou a contar mais de 150 cães.

A Polícia Civil informa que a denúncia de maus-tratos segue sob investigação da Polícia Civil, mas o caso do desaparecimento de animais está sob investigação da CPI dos Maus-Tratos aos Animais. "Mas a polícia tem cooperado com as investigações do parlamento", disse a PC em nota.

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Reunião

Os integrantes da CPI dos Maus-tratos, realizaram na noite da última terça-feira (29), uma reunião para interrogar as donas do canil, denunciadas por realizar cirurgias em animais sem serem veterinárias.

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Em depoimento, realizado na presença do delegado titular da Delegacia de Meio Ambiente e representante do Conselho Regional de Medicina Veterinária, a proprietária Nicoli Presotti admitiu que o canil, que funciona há 15 anos no bairro Retiro do Congo, em Vila Velha não possui licença para funcionar. Ela negou ainda que as cirurgias, que tiveram os vídeos divulgados na internet, não foram feitas no canil, que segundo ela não possui médico veterinário responsável pelos cães.

Já a outra proprietária, Letícia Oliveira, admitiu que foram feitas cirurgias no canil e que ela participou de procedimentos cirúrgicos em cães mesmo não sendo veterinária. Ela afirmou ainda, que nos vídeos divulgados na internet, ela realizou suturas nos animais com a supervisão de uma veterinária que ela não revelou o nome.

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