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Emílio Surita sobre tratamento de câncer no intestino: "Deu tudo certo!"

Segundo o Instituto Nacional do Câncer, o Brasil deve registrar 44 mil novos casos da doença por ano entre 2023 e 2025

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A busca por informações sobre o câncer de intestino voltou a aumentar desde a última terça-feira (16). O motivo foi a notícia do diagnóstico do comunicador Emílio Surita, que passou duas semanas afastado do programa que apresenta para tratar a doença. Ele estava internado no Hospital São Luiz, na zona sul de São Paulo.

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Nesta quarta-feira (17), já de volta ao trabalho, ele disse que está bem. "Eu vim aqui, principalmente, me explicar para a nossa audiência, que é importante, porque na vida a gente só deve satisfação para as pessoas que a gente gosta, aos nossos familiares, aos nossos amigos, e principalmente a nossa audiência", explicou.

Além disso, Surita fez questão de dizer que teve sim o problema de saúde, mas que já estava praticamente recuperado quando a notícia foi divulgada por um jornalista.

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LEIA MAIS: Câncer de intestino: saiba por que doença de Preta Gil e Simony é cada vez mais comum

O apresentador disse ter recebido inúmeras mensagens de apoio e que está bastante confiante. "(...)Eu estou tranquilo, vou fazer todo o tratamento médico, mas estou perfeito, exames bons, deu tudo certo, graças a Deus e a equipe médica".

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Brasil deve registrar mais de 120 mil casos nos próximos anos

Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca), o Brasil deve registrar 44 mil novos casos da doença por ano entre 2023 e 2025. A maior parte deles, 70%, estará concentrada nas regiões Sudeste e Sul do país.

Desse total de casos, ainda de acordo com o Instituto, 23.660 casos devem ser diagnosticados entre mulheres e 21.970 entre homens.

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O caso de Emílio Surita soma-se a outros recentes envolvendo famosos. Em agosto do ano passado, a cantora Simony, 47 anos, foi diagnosticada com a doença. Em janeiro deste ano, a também cantora Preta Gil, 48 anos, revelou que havia descoberto a doença. 

Na época, em um comunicado postado em suas redes sociais, explicou que ficou internada por quase uma semana com um desconforto até que a doença fosse descoberta.

Ainda no dia de janeiro o ex-jogador do Vasco, Roberto Dinamite, morreu aos 68 anos vitimado pela doença. Na tarde do dia 29 de dezembro de 2022, Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, também perdeu a vida para a doença, aos 82 anos, em São Paulo.

O que é o câncer de intestino?

A médica proctologista Bruna Schwan Guerini de Almeida explicou que o câncer de cólon ou colorretal é desencadeado por células que crescem desordenadamente. Ele se inicia na parte do intestino grosso, chamada cólon, e no reto, ou seja, no final do intestino, região imediatamente anterior ao ânus.

Na maioria dos casos, a doença é tratável e tem cura, principalmente ao ser detectada precocemente, quando ainda não se espalhou para outros órgãos.

Grande parte desses tumores começa com pólipos, que são lesões benignas que podem crescer na parede interna do intestino grosso.

Conheça os principais sintomas

Antes de qualquer coisa, é importante saber quais são os principais sintomas da doença. Porém, é importante destacar que em estágio inicial é assintomático. Conforme o tumor cresce, os sinais surgem. Veja os principais:

- Sangramentos; 

- Obstrução intestinal (dificuldade do paciente de evacuar); 

- Dores abdominais, por conta da dificuldade da passagem das fezes; 

- Distensão abdominal (quando o tumor ocupa grande parte da porção interna do intestino).

Existe grupo de risco? Entenda

A médica fez um alerta importante sobre a necessidade das pessoas realizarem exames de rotina para monitorar o risco da doença.

"Atualmente, todas as pessoas acima de 45 anos se enquadram no grupo de risco e devem iniciar a prevenção e o rastreamento do câncer de cólon por meio de um exame chamado colonoscopia. Pessoas que tem familiares com histórico da doença, e principalmente quanto mais jovem esse parente tenha tido o câncer, mais se enquadra no grupo de risco", destacou.

Pessoas com doença inflamatória intestinal, como doença de Crohn e retocolite, também fazem parte do grupo de risco.

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