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Entenda como será a barreira de proteção instalada na Terceira Ponte

Serão instalados cabos rígidos verticais com dois metros de altura e espaçamento de 10 centímetros

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Após diversos estudos, a Agência de Regulação de Serviços Públicos (ARSP) e a Rodosol, empresa que administra o trecho da Terceira Ponte, definiram o modelo de barreira de proteção que deve ser instalado no local com o propósito de evitar que pessoas atentem contra a própria vida.

De acordo com o diretor Geral da ARSP, Júlio Castiglione, serão instalados cabos rígidos verticais com altura de dois metros e espaçamento de 10 centímetros. O investimento deve girar em torno de R$ 15 milhões. "Serão mais de 6 quilômetros de estrutura instalada, com material inoxidável, além de mão de obra noturna, necessariamente. Tudo isso envolve o preço mais caro", disse.

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No modelo apresentado, foram inseridas lanças pontiagudas na estrutura horizontal superior. Testes realizados pelo Corpo de Bombeiros indicaram que a tecnologia apresentada não é de fácil transposição. Os estudos que resultaram no desenvolvimento desse modelo de proteção foram realizados com a Rodosol. A estrutura deve ser instalada sobre o guarda-rodas já existente no local.

A decisão pelo modelo da estrutura foi resultado de um estudo que analisou quatro tecnologias possíveis para a instalação. A primeira delas tratava-se de placas de vidro, mas alguns fatores inviabilizaram o projeto. "Essa barreira de vidro deveria ser dupla, com duas placas de 8 milímetros cada, e película protetiva. Além disso tem o pó preto e a maresia", destaca Castiglioni.

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A área de atrito pelo túnel de vento, baixa resistência às ações do tempo e possível vandalismo também foram levados em consideração na análise do projeto.

Posteriormente, os órgãos estudaram a possibilidade de instalarem cabos de aço sustentados por barreiras verticais inclinadas. Essa tecnologia apresenta menor custo de fabricação, fácil acesso para manutenção da estrutura da Ponte, menor área de atrito pelo vento e menor prazo de instalação. Este modelo também permitiria manter, dentro das possibilidades, a visibilidade do Convento da Penha.

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Foi desenvolvido um protótipo da estrutura vertical inclinada com cabos de aço para, de fato, comprovar se haveria resistência à transposição de pessoas. Com o teste, foi constatado que a inclinação necessária acabaria ‘invadindo’ a área de circulação de veículos na Terceira Ponte. No modelo, também seria possível usar os cabos horizontais como uma escada.

O valor previsto foi com base em um projeto apresentado Rodosol. O número ainda não foi auditado pela agência reguladora e nem pelo DER-ES. A previsão é que o valor calculado pelo Governo seja divulgado no Diário Oficial na próxima semana, juntamente com a abertura da consulta pública.

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Os valores do serviço de instalação devem ser custeados pelo Governo do Estado. Segundo Castiglioni, a colocação da estrutura não está prevista no contrato de concessão celebrado com a Rodosol. "Não há possibilidade jurídica de o Estado impor que a Rodosol faça o pagamento do custo", afirmou.

A abertura da licitação para a instalação será realizada pelo Departamento de Estradas de Rodagem do Espírito Santo (DER-ES). No entanto, já na próxima segunda-feira (17), será aberta uma consulta pública sobre o projeto. "Durante 15 dias a sociedade estará convidada para apresentar as contribuições para este projeto", afirmou Castiglioni.

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