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Fundação Renova se defende de acusações e afirma que pagou cerca de R$ 850 milhões em indenizações e auxílios para o ES

A organização ressaltou que até julho de 2019 foram desembolsados cerca de R$ 6,46 bilhões nas ações integradas de recuperação e compensação no Espírito Santo

Folha Vitória|

Folha Vitória
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A Fundação Renova, responsável por reparar os danos causados pelo rompimento da barragem de Fundão, em Mariana (MG), em 2015, se defendeu das denúncias de desvio de recursos, superfaturamento de obras, fechamentos de contratos em valores vultosos e contratação de ex-funcionários da Samarco. 

Em nota, a organização afirmou que os processos da instituição são acompanhados e fiscalizados, permanentemente, por auditorias externas independentes e pelo Ministério Público de Fundações, além do fato de que os documentos relacionados à atuação da Fundação Renova e a prestação de contas de suas atividades são publicados em seu site.

Nesta segunda-feira (09), a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Licenças aprovou a proposta do deputado Euclério Sampaio, de quebrar o sigilo fiscal, bancário, telefônico e eletrônico da Fundação, seus diretores e presidente. Segundo o deputado e relator da CPI, Euclério Sampaio, denuncias apontam que que o órgão está "desviando recursos, superfaturando obras, firmando contratos em valores vultosos com empresas que têm em seu quadro societário ex-funcionários da Samarco/Vale e contratando ex-funcionários da Samarco e diretores em valores exorbitantes”, diz o texto.

A Fundação Renova ainda ressaltou que até julho de 2019, foram desembolsados cerca de R$ 6,46 bilhões nas ações integradas de recuperação e compensação em Minas Gerais e no Espírito Santo. "Entre os avanços, estão os estudos para avaliar o impacto do rompimento da barragem de Fundão sobre as águas e a biodiversidade do rio Doce e da região costeira. A água está apta para consumo após tratamento. Com 92 pontos de monitoramento, o rio Doce é o mais monitorado do Brasil. Foram recuperados 113 afluentes e houve plantio emergencial para controle de erosão em 800 hectares. Mais de mil nascentes foram recuperadas". 

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Ainda de acordo com a nota, no Espírito Santo, até o momento, foram desembolsados R$ 7,7 milhões, por meio do Fundo Desenvolve Rio Doce. Ainda no Espírito Santo, até maio deste ano, foram gerados R$ 8,9 milhões em ISS para os municípios impactados.

Cerca de R$ 1,76 bilhão teriam sigo pagos em indenizações e auxílios financeiros emergenciais para cerca de 300 mil pessoas em MG e ES. No Espírito Santo, foram desembolsados, até o momento, cerca de R$ 850 milhões em indenizações e auxílios. 

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