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Grávida que morreu após tomar Astrazeneca atuou na defensoria pública no Espírito Santo

Anvisa suspendeu a aplicação da vacina em gestantes para investigar se o imunizante tem relação com a morte da vítima

Folha Vitória|

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A morte da promotora de Justiça Thaís Possati de Souza fez com que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recomendasse a suspensão da aplicação da vacina Astrazeneca em gestantes. Thaís estava grávida e havia recebido a primeira dose do imunizante. Agora, o órgão vai investigar se a morte tem relação direta com a vacina.

Thaís exercia a função em cidades do Rio de Janeiro, mas já trabalhou como defensora pública no Espírito Santo. Por meio de nota, a Associação dos Defensores Públicos (Adepes) lamentou a morte e lembrou que a atuação no estado ocorreu entre os anos de 2013 e 2017.

A imunização de gestantes e puérperas com a vacina da Oxford/FioCruz foi suspensa pelo ministério, nesta terça-feira (11), para investigação de possíveis eventos adversos nestas mulheres após a aplicação das doses. A pasta também orientou que a vacinação de pessoas neste grupo que não tenham comorbidades também seja suspensa, independentemente da vacina a ser aplicada.

Leia também: Grávidas com comorbidades continuarão sendo vacinadas com Pfizer e Coronavac

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O anúncio da suspensão ocorreu após a notificação da morte de Thaís, no Rio de Janeiro, poucos dias depois de se vacinar com as doses da Oxford. Por este motivo, a Anvisa também pediu a suspensão da vacina em gestantes.

A morte da mulher de 35 anos ainda está sob investigação das autoridades sanitárias, para definir se as complicações têm relação com o produto. Nas horas seguintes à morte da gestante no Rio e a orientação da Anvisa, mais de vinte e um estados do Brasil já tinham suspendido a vacinação do grupo com doses da Oxford.

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A vacinação de gestantes não está prevista na bula do imunizante da AstraZeneca, mas o Ministério da Saúde decidiu incluir o grupo entre as prioridades para imunização devido ao número elevado de mortes de gestantes nos últimos meses.

Vacina no Espírito Santo

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As gestantes com comorbidades do Espírito Santo que ainda não foram vacinadas contra a covid-19, agora serão imunizadas com a vacina da Pfizer. Segundo o secretário de Estado da Saúde, Nésio Fernandes, com a suspensão da vacinação com a AstraZeneca, o governo decidiu pela vacinação das gestantes capixabas com imunizantes da Pfizer.

A princípio, por orientação do Ministério da Saúde, as doses seriam destinadas exclusivamente para a cidade de Vitória. Agora, no entanto, será feita uma força-tarefa para ampliar a chegada do imunizante às gestantes de outros municípios.

Leia também: O que dizem os especialistas sobre suspensão da AstraZeneca em gestantes do ES

"Diante da suspensão da aplicação e do incremento em maiores volumes da chegada da vacina da Pfizer, o Governo do Espírito Santo decide encaminhar, no dia de hoje, a organização da vacinação macrorregional das gestantes, que ainda não foram vacinadas, com a vacina da Pfizer", explicou o secretário de Saúde.

Nésio destacou ainda que o Espírito Santo não registrou nenhum evento adverso grave com a vacina da AstraZeneca em gestantes. As grávidas que já receberam o imunizante, segundo ele, devem acompanhar os sintomas. 

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