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Inflação na Grande Vitória supera a média nacional em janeiro e acumula alta de 11,65% em 12 meses

IPCA registrado na Região Metropolitana, no mês passado, ficou em 0,57%, percentual inferior ao de dezembro, de 0,73%. Já no Brasil, o índice fechou em 0,54% em janeiro

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A inflação na Grande Vitória, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), foi de 0,57% em janeiro, segundo informações divulgadas nesta quarta-feira (09) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O valor é 0,19 ponto percentual menor do que o registrado em dezembro, quando houve um aumento médio de preços de 0,73% na Região Metropolitana do Espírito Santo. Além disso, foi o menor índice registrado nos últimos sete meses.

Ainda assim, foi registrado um crescimento de 0,15 ponto percentual, entre dezembro e janeiro, da variação acumulada do IPCA nos últimos 12 meses, passando de 11,5% para 11,65%. O índice continua superior à média nacional, que fechou o mês passado em 10,38%.

A inflação registrada em janeiro foi impulsionada, principalmente, pelos preços dos artigos de residência (alta de 1,63%), além de alimentação e bebidas (1,47%). Entre os alimentos, as maiores altas registradas no mês foram nos preços da cenoura, que aumentou 40,49%, além da batata-inglesa (23,43%) e tomate (21,2%).

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Os preços do grupo de transportes também tiveram um peso significativo na inflação registrada em janeiro na Grande Vitória, com variação de 1,23%. Destaque para o aumento do preço das passagens do Transcol e dos combustíveis.

Também registraram alta os grupos despesas pessoais (1,12%), comunicação (0,84%), educação (0,12%), saúde e cuidados pessoais (0,1%). Habitação foi o único que apresentou queda de preços, de 1,25%, e vestuário manteve-se estável.

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No Brasil, o IPCA registrou alta de 0,54% em janeiro, ante um avanço de 0,73% em dezembro de 2021, segundo o IBGE. Apesar de desaceleração, a alta do índice em janeiro foi a maior para o mês desde 2016. Seis anos atrás, o IPCA subiu 1,27%.

A virada de 2015 para 2016 foi o último período em que o IPCA variou acima de 10% no acumulado em 12 meses. Na leitura de janeiro deste ano, a alta em 12 meses foi de 10,38%, acima dos 10,06% do fechamento de 2021, mas abaixo do acumulado em 12 meses até novembro de 2021, quando a variação ficou em 10,74%.

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Preços dos alimentos puxaram a alta da inflação no Brasil em janeiro

A inflação de janeiro, segundo o IBGE, foi puxada majoritariamente por alimentos. Da alta de 0,54%, 0,23 ponto percentual foi acrescentado pelo avanço de 1,11% no grupo alimentação e bebidas.

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Segundo André Guedes, analista do IBGE, a alta na inflação de alimentos foi puxada pela alimentação no domicílio, especialmente porque o avanço desses preços acelerou em janeiro ante dezembro. 

A alimentação no domicílio passou de alta de 0,79% em dezembro para 1,44% em janeiro. Os destaques foram os preços das frutas e das carnes, informou André Guedes.

"Fatores climáticos influenciam na quantidade ofertada e na qualidade, influenciando nos preços", disse Guedes, citando o excesso de chuvas no Sudeste e no Nordeste e a seca no Sul.

Segundo o IBGE, as frutas ficaram 3,4% mais caras e as carnes subiram 1,32%, puxando a inflação de alimentos, "embora tenham registrado altas menos intensas em relação ao mês anterior (8,6% e 1,38%, respectivamente)". Sozinho, o item "carnes" acrescentou 0,04 ponto percentual na variação agregada do IPCA de janeiro.

Já os preços do café moído (4,75%) subiram pelo 11º mês consecutivo, acumulando alta de 56,87% nos últimos 12 meses. Segundo o IBGE, outros destaques foram a cenoura (27,64%), a cebola (12,43%), a batata-inglesa (9,65%) e o tomate (6,21%).

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