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Lojas saqueadas, ônibus queimados e mais de R$ 600 milhões em prejuízo para exportadores do ES com paralisação de PMs

Lojas saqueadas, ônibus queimados e mais de R$ 600 milhões em prejuízo para exportadores do ES com paralisação de PMs

Folha Vitória|

Folha Vitória - Cidades 4
Folha Vitória - Cidades 4 Folha Vitória - Cidades 4

Depois de muitos dias sem a Polícia Militar nas ruas, a Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) divulgou um balanço do número de assassinatos que aconteceram no Espírito Santo. Do dia 4 até o dia 13 de fevereiro foram contabilizados 143 homicídios em todo o Estado. Foram 105 mortes a mais, se comparado ao mesmo período de fevereiro do ano passado.

Segundo a Sesp, os crimes foram registrados com dolo, quando há intenção de matar. O dia 6 de fevereiro foi o que teve maior número de assassinatos. Na Grande Vitória, o município da Serra foi o que registrou o maior número de casos: 33 mortes só este mês.

Vários coletivos foram incendiados Foto: Agência Brasil

Ônibus 

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Outro crime que aconteceu e prejudicou bastante a população foi contra os coletivos. O jornal online Folha Vitória noticiou quatro ocorrências de ônibus incendiados. O primeiro deles aconteceu no dia 6 deste mês, no bairro Prolar, em Cariacica. Segundo um morador do bairro, um grupo de traficantes foi responsável pelo crime, seria uma retaliação à morte do chefe do tráfico no local. Os outros aconteceram nos bairros Campo Belo I, também em Cariacica, São Torquato e Vila Garrido, em Vila Velha.

Lojas 

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O que também preocupou os capixabas, principalmente os comerciantes, foi a quantidade de saques a lojas. A Federação do Comércio e Bens, Serviços e Turismo do Espírito Santo (Fecomércio-ES), fez um balanço a partir de relatos de comerciantes. Foram constatadas mais de 300 lojas saqueadas no Estado. Além disso, só em Vitória foram mais de 200 saques cometidos.

As lojas precisaram ser fechadas Foto: Agência Brasil

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Indústria 

Com as indústrias do Estado a situação não foi diferente. A falta de policiamento deixou rastros de prejuízos que ainda estão sendo contabilizados pela Federação Das Industrias do Espírito Santo (Findes). 

“Se você produz menos e se você vende menos, você automaticamente paga menos imposto e os danos vão ser muito grandes para o Estado que vai receber menos impostos. Este momento é para todos olharem para frente, principalmente o governo, as grandes instituições, para se unir e esquecer o mais rápido possível essa tragédia que aconteceu no Estado”, destacou o presidente da federação, Marcos Guerra, em entrevista ao Jornal da TV Vitória, na última terça-feira (14).

Já a o setor de importação e exportação capixaba amargou perdas que ultrapassam R$ 600 milhões. Segundo o Sindicato do Comércio de Exportação e Importação do Estado (Sindiex), o número é preocupante. 

“Em média, nós temos historicamente 77 milhões de dólares de importação por semana e 126 milhões de dólares de exportações. Somando as duas dá mais ou menos 210 milhões de dólares por semana, que significa mais de R$ 600 milhões. É um número bastante expressivo”, disse o presidente do sindicato, Marcílio Machado.

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