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Mais duas pessoas com envolvimento em paralisação da PM são presas

Mais duas pessoas com envolvimento em paralisação da PM são presas

Folha Vitória|

Foto: Alexandre Kapiche
Foto: Alexandre Kapiche Foto: Alexandre Kapiche

Mais dois mandados de prisão temporária foram cumpridos em mais uma ação da Operação Protocolo Fantasma na manhã desta quinta-feira (23). Foram detidos Izabela Renata Andrade e o policial militar João Marcos Malta de Aguiar. Também foram cumpridos mandados de busca e apreensão nas residências de ambos, bem como em outros endereços.

A operação é realizada pelo Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES), por meio do Grupo de Atenção Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), com apoio da Polícia Militar (PMES), por meio da sua Corregedoria. Os mandados foram expedidos pelo Juízo da 4ª Vara Criminal de Vitória.

De acordo com o MPES, o soldado João Marcos, na noite do dia 19 de março, véspera da deflagração da operação, transmitiu, em grupos de trocas de mensagens eletrônicas que reúnem militares, informações detalhadas sobre o cumprimento dos mandados de prisão e de busca e apreensão que ocorreria na segunda-feira (20/03), permitindo que vários dos investigados ocultassem provas que seriam importantes ao êxito da investigação.

O MPES revela ainda que além disso, na data da operação, 20 de março, foi registrado, com autorização judicial, diálogo telefônico em que Izabela, esposa do ex-policial Walter Matias Lopes, já detido, informa a um policial militar que conseguiu ocultar o celular de seu cônjuge e que estava apagando os dados armazenados.

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"Assim, por ter ficado demonstrado que ambos agiram de forma atentatória à administração da Justiça, prejudicando a colheita de provas que seriam essenciais ao êxito de investigação tão importante à manutenção da paz social, foi decretada a prisão temporária de ambos", diz o MPES em nota.

Operação

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No último dia 20, quatro pessoas, apontadas como principais articuladoras do movimento que paralisou os trabalhos da Polícia Militar no Estado no mês passado, foram detidas durante a operação “Protocolo Fantasma”. De acordo com o Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES), uma nova paralisação era programada para acontecer. 

A ação, de acordo com o pedido do MPES, tem como principal objetivo a reprodução de provas para o processo criminal que visa identificar e punir os responsáveis pela estimulação dos movimentos que impedem os militares de atuar no Estado de forma regular. Ainda segundo o órgão ministerial, os relatórios de transcrição das conversas, juntados à petição protocolada na 4ª Vara Criminal, seriam a chave para descobrir de que maneira a suposta organização funciona.

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